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?Candidatura precisa passar pelo crivo popular?, avalia Júlio

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O deputado estadual Júlio Campos.

O deputado estadual Júlio Campos (UB) classificou, na semana passada, como “suicídio” uma candidatura sem boa performance em pesquisas eleitorais. A fala do parlamentar faz referência a “queda de braço” travada entre o deputado federal Fábio Garcia e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, ambos presidente e membro do União Brasil em Mato Grosso.

Tempos atrás, Fábio e Botelho colocaram seus nomes à disposição do União como pré-candidatos da sigla para disputar o cargo de prefeito da Capital em 2024. Desde então, disputam internamente a indicação da executiva nacional do partido e o apoio de outro importante membro da agremiação, o governador Mauro Mendes.

Júlio Campos, todavia, acredita que a decisão do União Brasil sobre o candidato do grupo deve passar antes pelo crivo popular.

“Realmente, a pesquisa não é o principal, Mas, eu acredito que é suicídio um pré-candidato, que não é bem avaliado em uma pesquisa perante a opinião pública e o eleitorado, enfrentar as urnas”, afirmou.

O deputado pontua que Botelho e Fábio tem a autorização do diretório estadual do União Brasil para trabalhar seus nomes.

Fábio Garcia e Eduardo Botelho trabalham seus nomes em linhas de pré-campanha bem distintas. Enquanto Garcia articula aliança com ex-aliados e vereadores de oposição ao atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), Botelho viabiliza sua candidatura junto ao “povão”, como disse Júlio.

A escolha do partido será definida no mês de novembro.

Cenários

Apesar de declarar que o nome do União Brasil será decidido de forma harmônica e sem brigas, as recentes declarações dos dois prefeitáveis do partido na imprensa local mostram que um ar de rivalidade se instaurou dentro do União Brasil entre Botelho e Garcia.

Além disso, existe ainda a possibilidade de Eduardo Botelho deixar o União Brasil. Ele vem sendo sondado por outros partidos para disputar a Prefeitura e poderá sair do partido, caso não seja o escolhido.

Júlio Campos, por sua vez, destacou que uma eventual saída do presidente da AL causaria um grande desfalque no UB. “Ele não sairia sozinho. O deputado tem outros aliados, que estarão a seu lado”, asseverou.

Campos fez ainda um advertência para todos os membros do partido de que, apesar da rivalidade Fábio versus Botelho, a união precisa prevalecer.

“Unidos, temos chances de ir para o segundo turno. Desunidos, dificilmente iremos disputar a sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro, que com todo o desgate da saúde, ainda é um perigo. Ele tem um mínimo de 30% dos votos da capital”, concluiu.

Fonte: Isso É Notícia

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