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CAOS NA SAÚDE DO ESTADO: ATRASOS SALARIAIS, FALTA DE MEDICAMENTOS EM CÁCERES E FECHAMENTO DA PEDIATRIA INFANTIL NA SANTA CASA DA SES GERAM CRISE.

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A crise na saúde pública de Mato Grosso se agrava a cada dia, expondo uma gestão fragilizada e incapaz de garantir o atendimento básico à população. Profissionais terceirizados do Hospital Regional de Cáceres Antônio Fontes denunciam atraso salarial superior a quatro meses e a falta de medicamentos essenciais, enquanto a Santa Casa de Cuiabá, administrada pelo governo estadual, suspendeu pela segunda vez em menos de uma semana os atendimentos pediátricos devido à superlotação. O caos na saúde estadual marca um começo de ano dramático para a Secretaria de Saúde, comandada por Gilberto Figueiredo, sob a gestão do governador Mauro Mendes (União Brasil).

Calote em terceirizados e falta de insumos no Hospital Regional de Cáceres

De acordo com denúncia recebida pelo portal Desperta Cáceres, profissionais da saúde terceirizados que atuam no Hospital Regional de Cáceres estão sem receber salários há mais de quatro meses. Com medo de represálias, muitos trabalhadores confirmaram a situação, mas preferiram não se identificar. Além disso, pacientes e familiares relatam a falta de medicamentos essenciais, como antibióticos, anti-inflamatórios e controlados, entre eles:
• Morfina
• Cefalexina
• Pregabalina

O cenário alarmante ocorre em meio à recente mudança na diretoria do hospital, há pouco mais de 60 dias. Segundo fontes locais, há suspeitas de que a atual gestão esteja deliberadamente deixando a crise se agravar para justificar uma futura terceirização do hospital para uma Organização Social de Saúde (OSS). Esse modelo já foi adotado no passado na unidade, quando esteve sob a gestão da Pro Saúde, marcada por denúncias e problemas administrativos.

O portal Desperta Cáceres tentou contato com a administração do hospital e com os órgãos responsáveis, mas não obteve resposta até o momento.

Superlotação força fechamento da Pediatria da Santa Casa de Cuiabá

Enquanto o caos persiste no interior do estado, na capital, a crise também se intensifica. O portal G1 Mato Grosso reportou que a Santa Casa de Cuiabá suspendeu, pela segunda vez em menos de uma semana, os atendimentos no Pronto Atendimento Infantil devido à superlotação.

A Secretaria de Saúde do Estado justificou a interrupção apontando um aumento na procura por serviços de saúde nesta época do ano, em razão da alta incidência de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. No entanto, o fechamento recorrente da pediatria expõe um problema maior: a falta de estrutura para atender a demanda crescente da população mato-grossense.

Gestão estadual sob pressão

A crise no setor da saúde já vinha se desenhando nos últimos anos, mas a nova onda de problemas pode colocar ainda mais pressão sobre o governo de Mauro Mendes. A gestão do governador e do secretário Gilberto Figueiredo tem sido alvo constante de críticas, especialmente após os recorrentes problemas na Santa Casa e o colapso no Hospital Regional de Cáceres.

A falta de medicamentos, o calote nos terceirizados e a interrupção de atendimentos essenciais mostram que a saúde pública estadual está à beira do colapso. A população cobra respostas, mas até agora, as autoridades permanecem em silêncio.

Se nada for feito com urgência, a situação pode se agravar ainda mais, colocando em risco a vida de milhares de mato-grossenses que dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para sobreviver.

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