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O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, exonerou, a pedido, o coronel da reserva do Exército Jorge Henrique Luz Fontes, que chefiava o gabinete da secretaria-executiva do órgão.
A exoneração, assinada por Cappelli, foi publicada na edição desta quarta-feira (26) do “Diário Oficial da União”.
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De acordo com o Portal da Transparência, Fontes ocupava o cargo desde fevereiro de 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro. Ele era chefe de gabinete da secretaria-executiva do GSI, que era comandada até a semana passada pelo general Ricardo José Nigri.
Nigri deixou o cargo de número 2 da pasta junto com o general da reserva Gonçalves Dias, que era o ministro desde o início do governo Lula, em janeiro.
Gonçalves Dias pediu demissão após a divulgação de um vídeo em que ele aparece no Palácio do Planalto no dia das invasões golpistas, em 8 de janeiro. As imagens mostram o então ministro e funcionários do GSI circulando entre os invasores.
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Mudanças no GSI
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Cappelli, ex-interventor da segurança pública no Distrito Federal, como ministro interino.
Capelli informou que Lula determinou que o processo de renovação dos servidores do GSI seja acelerado. Até o momento, foram trocados cerca de 35% dos servidores que trabalhavam no órgão, a maioria militares.
A expectativa é de que novas exonerações sejam oficializadas nos próximos dias. O futuro do GSI, órgão responsável pela segurança do presidente e dos palácios presidenciais, será definido após o retorno de Lula da Espanha, na noite desta quarta.
Também está em análise no governo uma reestruturação do órgão, com remanejamento de cargos civis e militares.
Uma ala da equipe de Lula defende transformar o GSI em uma secretaria, vinculada a outro ministério, com um civil no comando. Outro grupo pretende manter um general à frente do GSI, conforme a tradição iniciada em 1938, no governo de Getúlio Vargas.
Fonte G1 Brasília