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Casa Civil analisa propostas de reforço na segurança do Rio; Lula deve convocar reunião

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve convocar, entre esta terça-feira (31) e quarta-feira (1º), uma reunião com os ministros Flávio Dino (Justiça), José Múcio Monteiro (Defesa) e Rui Costa (Casa Civil) para discutir propostas de ajuda federal para reforço na segurança do Rio de Janeiro.

Mais cedo, nesta terça, representantes das pastas da Justiça e da Defesa participaram de reunião preliminar em que foram apresentadas à Casa Civil possíveis ações a serem tomadas em portos, aeroportos e estradas do estado. Caberá a Lula decidir o formato final do plano de ajuda.

A ideia é reprimir o tráfico de armas e drogas e, também, “asfixiar” financeiramente as organizações criminosas.

Crise na segurança

A situação da segurança pública no Rio de Janeiro se agravou nas últimas semanas.

Em reação à morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, criminosos incendiaram 35 ônibus e um trem na Zona Oeste da capital fluminense.

Na última sexta-feira (27), o presidente Lula descartou a ideia de colocar o Exército nas ruas do Rio e disse não queria “garantia da lei e da ordem” (GLO) e nem intervenção federal no estado.

As operações de GLO são realizadas por ordem do presidente da República. Segundo a Constituição, ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças de segurança pública. Durante a vigência da GLO, as Forças Armadas podem atuar com poder de polícia.

Desde os ataques aos ônibus, Lula tem repetido que o governo federal atuará de forma conjunta com o governo fluminense e que não haverá “pirotecnia”.

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Pedido de Castro

A avaliação de um pacote de medidas para o Rio atende a pedido do governador do estado, Cláudio Castro (PL). Durante agenda em Brasília, na última semana, ele solicitou apoio no combate às milícias e ao crime organizado.

Após encontro com José Múcio, Castro também descartou intervenção ou GLO no estado. O governador pediu reforço em portos, aeroportos e fronteira para o controle de armamentos.

?Precisamos impedir a entrada de armas e drogas do Rio de Janeiro. Se este trabalho for bem-feito, junto com a asfixia financeira dos criminosos, o trabalho terá efeito. Na reunião desta quarta, não foram oferecidos homens, nem armas. A situação é grave, mas hoje a polícia não está sucateada e, por isso, o Rio não está precisando de uma GLO?, disse o governador na última quarta (25).

O Rio de Janeiro já conta com efetivo da Força Nacional, autorizado por Dino em setembro, para apoio às equipes policiais.

Ao todo, o Ministério da Justiça prevê encaminhar 300 agentes e 50 viaturas. A primeira metade do contingente de agentes já começou a atuar no dia 16.

A previsão é que os agentes atuem em operações nas rodovias, sob a liderança da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Fonte G1 Brasília

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