O presidente Câmara Municipal de Cuiabá e candidato a deputado estadual, Juca do Guaraná (MDB), convocou sessão Extraodinária, para a quarta-feira (28), às 14h, para votar o processo que pode cassar o mandato do vereador Marcos Paccola (Republicanos), por quebra de decoro parlamentar.
Paccola teve seu pedido de cassação solicitado após matar o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa no dia 1 de julho desse ano, com três tiros pelas costas.
A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá deu pareceu favorável à cassação. Caso tenha seu mandato cassado, o vereador perderá seus direitos políticos e deve ficar inelegível pelos próximos 8 anos. Atualmente, Paccola é candidato à deputado estadual e busca uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
“Nós avaliamos todos os pareceres do MP e do Judiciário e como nós estamos em um país democrático e todos os 25 vereadores tem o poder de legislar, a gente vai deixar para o plenário decidir se ele irá permanecer ou será cassado, o relatório está baseado em tudo o que já temos de documento e o nosso objetivo não prejudicar nem o lado A e nem o lado B, nosso objetivo é apresentar um relatório justo. Vamos encaminhar para o presidente da casa e provavelmente ele estará encaminhando para a CCJ para os devidos procedimentos”, disse o relator do caso, vereador Kássio Coelho (Patriotas) no último dia 20.
Inquérito
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), realizou o indiciamento do tenente-coronel Paccola por homicídio qualificado. O inquérito foi instaurado para apurar os fatos que levaram à morte de Alexandre com três tiros pelas costas.
O homicídio é qualificado em caso de crime hediondo, porque ocorre por motivo fútil, com emprego de tortura ou veneno, ou, ainda, dificultando ou tornando impossível a defesa da vítima.
Fonte: Isso É Notícia