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Centrão diz que governo não tem maioria para barrar texto de anistia

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Na semana passada, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) começava o julgamento de Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de estado, a pauta da anistia estava voando no Congresso Nacional. Agora, os deputados federais estão em modo de espera. Aguardam o desfecho do julgamento para dar sequência na pauta da anistia.

O que não se sabe até aqui, segundo os parlamentares ouvidos pelo blog, é qual vai ser a extensão desse texto e quando Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, vai pautar essa proposta para ser discutida no plenário.

Parlamentares veem que o presidente da Casa está sendo pressionado e que ele dificilmente vai escapar de alguma das propostas, como a PEC da blindagem e o texto da anistia. A pergunta principal é: os textos que virão vão valer para o ex-presidente Jair Bolsonaro? E para Eduardo Bolsonaro? Internamente, os parlamentares ainda não sabem.

O que eles dizem é que há votos suficientes para que o texto passe, pois depende somente de uma votação de maioria simples ? ou seja, o mínimo de 257 votos dos 513 deputados. Consideram, também, que a situação fica muito difícil para o governo por não ter maioria para controlar os rumos do texto, como disse um líder do Centrão ao blog.

Isso torna mais difícil a vida do governo Lula e mais fácil para a oposição, pois é um projeto de lei. Este tipo de proposta pode ter acréscimo de uma emenda, um destaque ou algo similar. Movimentações que podem modular o texto final conforme o Centrão achar melhor.

Só será possível saber a extensão do que será proposto quando estivermos na véspera de o texto, seja ele qual for, ser votado. Mesmo sem data marcada, esse encontro entre os deputados e o projeto de anistia deve ocorrer depois do julgamento no STF.

Fonte G1 Brasília

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