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Centrão resiste ao nome de Flávio Bolsonaro e não descarta pulverização de candidaturas

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Lideranças do Centrão ouvidas pelo blog demonstraram resistência ao nome do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para encabeçar a chapa presidencial pela direita. Por isso, o pré-candidato corre o risco de enfrentar uma pulverização de nomes, pelo menos neste primeiro momento, depois de ter se lançado à sucessão presidencial.

A avaliação é que a insistência de uma candidatura da família Bolsonaro, mesmo com a condenação e prisão do ex-presidente, pode fragmentar o campo da direita no primeiro turno.

O nome visto como mais viável para unificar a direita de Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi desidratado com a decisão de Bolsonaro de lançar o filho Flávio. O governador de São Paulo era o candidato que ajudava a unir o Centrão, além de ser uma aposta do mercado financeiro.

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Nesta segunda-feira (8), Flávio Bolsonaro vai ter um encontro com presidentes de partidos do Centrão. Além de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, devem participar do encontro Ciro Nogueira (PP), Antônio Rueda (União) e Marcos Pereira (Republicanos).

Segundo interlocutores, o próprio Flávio não trabalha com o apoio automático dessas legendas, e reconhece a possibilidade de que outros nomes sejam lançados no campo da centro-direita.

“Na minha avaliação, o sentimento é de abandono pelos presidentes do Centrão. É bom, que fica claro qual o nível de lealdade deles com Jair Bolsonaro“, avaliou uma liderança bolsonarista ao blog.

A condição imposta por Flávio Bolsonaro no último fim de semana para retirada da candidatura (veja no vídeo acima) foi considerada irrealista por integrantes do Centrão.

Nessa altura do campeonato, a percepção é que não há como pavimentar uma anistia ampla, geral e irrestrita ao ex-presidente Jair Bolsonaro nas próximas semanas no Congresso. Bolsonaro foi condenado por tentativa de golpe de Estado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e já começou a cumprir pena.

As lideranças ouvidas pelo blog avaliam que o lançamento da candidatura de Flávio teve como objetivo principal manter o legado político do ex-presidente e mobilizar a militância bolsonarista.

Mas, reconhecem que é improvável qualquer cenário de reversão da condenação de Bolsonaro pelo Congresso. O único caminho possível seria negociar uma mudança na dosimetria da pena, o que até aqui tem sido descartado pelo PL, partido do ex-presidente.

Como o blog revelou no último sábado (6), integrantes do Centrão e do próprio PSD, avaliam que há uma janela de oportunidade para a candidatura do governador do Paraná Ratinho Jr., junto ao eleitorado que não deseja nem Lula, nem Bolsonaro em 2026.

Outros nomes que estão colocados na direita são os dos governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás. Liderança do MBL, Renan Santos também está lançando seu nome para a disputa presidencial.

Fonte G1 Brasília

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