No teatro das redes sociais, onde a plateia é sempre calorosa e o espetáculo, muitas vezes, é o pânico, surgem novas fakenews prontas para distorcer a realidade. Desta vez, Cuiabá, Várzea Grande e o Brasil viraram palco de rumores absurdos: “vai ter imposto sobre Pix!”, “vão taxar quem compra dólar!”, “até cachorro vai pagar imposto!” É tudo invenção, mas a mentira, quando bem contada, voa rápido. E lá vamos nós, novamente, tentar desmentir o que nem deveria existir.
Essas narrativas falsas não são só boatos inofensivos; elas têm endereço certo. Alimentam desconfiança no governo, criam tumulto e desviam o foco do que realmente importa: discutir soluções para problemas concretos, como saúde, transporte e segurança pública. Afinal, enquanto gastamos energia com um imposto inexistente sobre Pix, quem está cobrando as melhorias para os bairros de Cuiabá? A democracia é feita no diálogo, mas as fakenews viram um grito que só espalha medo.
O que impressiona é como esses falsos “impostos” circulam com tanta facilidade. Basta um clique, um compartilhamento impulsivo, e pronto: a mentira ganha força. Pior ainda é ver pessoas que, sem qualquer verificação, passam adiante o alarme falso, prejudicando o debate público. É como se a verdade fosse uma moeda rara no mercado da internet. E, nesse cenário, Cuiabá, com sua beleza singular e calor humano, merece mais do que ser palco de tanta desinformação.
Portanto, antes de acreditar no que aparece no seu grupo de WhatsApp, respire fundo, procure fontes confiáveis e use o senso crítico. Não há imposto sobre Pix, nem sobre o dólar ou os bichinhos de estimação. E, mais importante, não há espaço para deixar que essas farsas roubem nossa capacidade de discutir o que realmente faz a diferença na vida do cuiabano. A democracia é preciosa demais para ser vítima de memes mentirosos.
