O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), disse em delação premiada que o então comandante de Operações Terrestres do Exército, general Estevam Theophilo, aceitou aderir à trama golpista se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assinasse a minuta do golpe. O documento teria sido apresentado ao general pelo ex-presidente, durante uma reunião.
De acordo com Cid, ele não participou desse encontro, mas o general Theophilo o informou sobre o que foi tratado, logo após o fim da reunião o com Bolsonaro.
?Foi repassado ao colaborador que o general Theóphilo disse que se o Presidente JAIR BOLSONARO assinasse o decreto, as Forças Armadas iriam cumprir; INDAGADO quem lhe repassou essa informação, respondeu QUE foi o próprio General Theóphilo?, diz o trecho da delação.
O sigilo do acordo de delação premiada firmado em 2024 pela Polícia Federal com o tenente-coronel Mauro Cid foi derrubado pelo ministro Alexandre de Moraes nesta quarta-feira (19). Na mesma decisão, Moraes abriu prazo de 15 dias para que os 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República nesta terça-feira (18) apresentem suas defesas por escrito.
Fonte G1 Brasília
