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Cid teve ajuda de ex-vereador investigado no caso Marielle para fraudar cartão de vacina

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, pediu ajuda do ex-vereador do Rio de Janeiro, Marcello Siciliano (Progressistas), envolvido no caso Marielle Franco, para realizar uma possível falsificação no cartão de vacinação de sua mulher, Gabriela Santiago Ribeiro Cid.

Segundo a investigação, Mauro Cid pediu apoio na emissão do comprovante falso que foi feito emitido como sendo de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O então secretário de saúde da cidade foi preso na operação.

Em troca, Cid teria ajudado Siciliano com a emissão do visto americano, barrado depois de ter seu nome envolvido no caso Marielle.

A polícia pediu a quebra do sigilo telefônico dos envolvidos e as mensagens mostravam a fraude. (Leia mais abaixo)

Entenda o passo a passo do esquema

A fraude começa com Marcos dos Reis, que trabalhava com Cid. A pedido do ex-ajudante de ordens do presidente, ele aciona seu sobrinho e médico, Farley Vinicius Alcantara, para conseguir o cartão de vacinação falsificado de Gabriela Santiago Ribeiro Cid. Ela faria uma viagem aos EUA.

O certificado foi emitido, de forma fraudada, como sendo feito pela Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, no município de Cabeceiras, e assinado pelo sobrinho goiano de Reis.

Em seguida, o certificado é enviado por Reis para o celular de Cid em em 22 de novembro de 2021. A carteira informava que Gabriela Santiago teria sido vacinada com duas doses do laboratório Biotech – a primeira dose em 17 de agosto de 2021 e a segunda, em 09 de novembro de 2021. As duas doses sendo aplicadas em unidades básicas de Cabeceiras.

Marcos dos Reis e Cid se questionaram sobre a fraude ser descoberta, já que Cid e sua família nunca estiveram em Cabeceiras. Dessa forma, para tentar corrigir o erro, Cid conversou com o ex-vereador Marcello Siciliano para tentar uma carteira de vacinação realizada em Duque de Caxias (RJ).

Nesta etapa, para conseguir o certificado falso, o ex-vereador pediu uma troca de favores. Segundo os investigadores, o acordo entre Mauro Cid e Marcello Siciliano aconteceu “tendo em vista que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro ajudasse Siciliano a resolver um problema com o visto de entrada nos Estados Unidos, ocorrido em decorrência do envolvimento do seu nome no caso da morte de Marielle”.

Durante o inquérito no caso da ex-vereadora do PSOL assassinada a tiros no Estacio, região central do Rio de Janeiro, o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira acusou Siciliano como uma das pessoas que tramaram o crime – ele negou o envolvimento.

O certificado falso foi emitido por Duque de Caxias e a esposa de Cid viajou com a família para os Estados Unidos em 21 de dezembro de 2022.

Fonte G1 Brasília

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