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Com estagnação nas pesquisas, Centrão teme radicalização de Bolsonaro em campanha

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A nova pesquisa Ipec que apontou estagnação de Jair Bolsonaro na corrida presidencial acendeu um sinal amarelo entre dirigentes do Centrão. Ao Blog, esses interlocutores políticos disseram que temem uma radicalização no discurso do presidente neste último mês antes da eleição.

A maior preocupação é que, sem crescer nas pesquisas, Bolsonaro passe a ouvir integrantes da chamada ?ala ideológica? para dar uma guinada na campanha e com isso abandonar o figurino mais suave apresentado na propaganda eleitoral nestas primeiras semanas.

Até aqui, a chamada ala política da campanha tinha conseguido segurar Bolsonaro de partir para o ?tudo ou nada?, segurando ataques à democracia e ao sistema eleitoral brasileiro. O argumento é que isso faria com que Bolsonaro espantasse o eleitor moderado, consolidando a rejeição.


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Outra aposta era investir na pauta positiva do aumento do Auxílio Brasil e da redução dos preços dos combustíveis. Mas as últimas pesquisas apontam que o benefício eleitoral dessas ações já atingiu um teto.

Tanto que o ex-presidente Lula mantém ampla vantagem sobre Bolsonaro nos eleitores que ganham até dois salários mínimos, justamente o público atendido pelo programa social.

?Até aqui, Bolsonaro estava ouvindo os argumentos de que era preciso evitar a radicalização para não assustar o eleitor de centro que já votou nele em 2018. Mas com a estabilidade nas pesquisas, nosso argumento começa a perder força internamente. Há uma pressão para resgatar o Bolsonaro autêntico nessa reta final de campanha?, lamenta um interlocutor político do presidente.

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Fonte G1 Brasília

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