O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza nesta quinta-feira (3) um evento de ‘volta por cima’ para divulgar ações do governo com um balanço dos pouco mais de dois anos do atual mandato.
O evento é uma das medidas preparadas para enfrentar a queda de popularidade do petista, registrada em múltiplas pesquisas de opinião desde o fim de 2024.
A última delas, da Quaest, foi divulgada na quarta-feira (2) e revelou que a desaprovação do presidente cresceu e chegou a 56% dos eleitores brasileiros. É o pior índice desde o início do mandato e a primeira vez que ele passa de 50%.
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A solenidade foi batizada de “O Brasil Dando a Volta Por Cima” e será realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Devem participar do evento ministros, parlamentares, autoridades e integrantes da sociedade civil. O evento é capitaneado pelo novo ministro da comunicação, Sidônio Portela, que substituiu o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) na Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).
Em 2022, Lula foi o primeiro brasileiro a conquistar nas urnas um terceiro mandato presidencial. Ele ainda não definiu se tentará reeleição em 2026, mas segue como o principal nome do PT e da esquerda para a corrida ao Palácio do Planalto.
Sidônio reuniu comunicação do governo
No último dia 14 de março, Sidônio reuniu 500 profissionais das assessorias de comunicação de diversos órgãos para alinhar o discurso de comunicação do governo.
Na reunião, Sidônio Palmeira destacou a importância de uma comunicação integrada para aumentar a transparência e a eficácia na disseminação das políticas públicas. Também destacou números e ações que as assessorias precisam ter “na ponta da língua”.
?A gente tem que fazer com que as pessoas compreendam todas as ações do governo do presidente Lula, todo o trabalho que o governo tem, em todos os ministérios e estatais, para que saibam exatamente o que o governo está fazendo?, afirmou o ministro no encontro.
Segundo relatos de pessoas presentes à reunião, Sidônio Palmeira não usou a palavra “popularidade”, mas disse confiar que o governo vai reagir nas pesquisas.
Fonte G1 Brasília