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Com sabotagem e suspeita de queima de arquivo, PF atravessou ?deserto de provas? para chegar a mandantes no caso Marielle

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Os bastidores da investigação que levou a Polícia Federal a identificar mandantes do caso Marielle e Anderson revelam como os investigadores atravessaram um ?deserto de provas?, fruto da sabotagem produzida pela própria equipe encarregada das investigações e já colocada ali desde o dia 14 de março de 2018, data dos assassinatos.

Por isso, quando a PF assumiu o caso, sabia que precisaria buscar delações e, a partir disso, obter indícios que as corroborassem.

A delação de Lessa sempre foi tratada como missão impossível dentro da corporação. Por isso, uma das principais conquistas quando ela foi fechada.

Nos bastidores, por causa do caminho contaminado por equipes do Estado na investigação, a Polícia Federal admite que, em relação à execução, há farto material. Por outro lado, em relação ao mando, não haviam tantas provas, mas a corporação reforça que ?não existe recibo de crime?, principalmente depois de tanto tempo e com o primeiro ano de investigação completamente contaminado pelos sabotadores.

Também há a avaliação de que, em 6 anos, os criminosos tiveram tempo para queima de arquivo.

No entanto, explica um investigador, quando se reproduz o contexto, os indícios trazidos por Lessa ?são absolutamente verossímeis e harmoniosos?.

A PF considera que tinha um quebra-cabeças de 10 mil peças para montar- e muitas peças não foram encontradas, até porque muitas foram deliberadamente destruídas.

Mas todo quebra-cabeça revela uma imagem e, mesmo sem todas as peças sobre a mesa, essa imagem, para a PF, ?foi perfeitamente visível?.

Outro ponto é a motivação do crime. Para investigadores ouvidos pelo blog, querer buscar uma motivação para o tamanho que Marielle tem hoje, um símbolo, não será possível. ?É preciso pensar em Marielle de 2017, uma política em ascensão, mas ainda desconhecida do grande público?.

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Fonte G1 Brasília

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