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Comissão marca para 11 de março início da análise do Orçamento 2025; votação deve ocorrer na semana seguinte

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O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), marcou para o dia 11 de março o início da análise do Orçamento de 2025 no colegiado. A votação final do parecer no colegiado deve ocorrer na semana seguinte.

Depois desta etapa, o texto ainda precisará passar por votação no plenário do Congresso Nacional, em sessão conjunta de deputados e senadores. A data precisa ser definida pelo presidente Davi Alcolumbre (União-AP).

O Orçamento de 2025 deveria ter sido votado até o final de 2024, mas um impasse envolvendo a liberação de emendas parlamentares travou a análise do texto.

(ATUALIZAÇÃO: Inicialmente, a assessoria da CMO informou que a votação do parecer sobre o Orçamento de 2025 ocorreria no dia 11 de março. Horas depois, enviou uma retificação esclarecendo que o início do processo de votação está marcada para o dia 11 de março e que a votação final do parecer no colegiado ficará para a semana seguinte. A informação foi atualizada nesta reportagem às 17h20).

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Neste início de ano, mais um ingrediente entrou na conta para a votação do Orçamento: a reforma ministerial do governo Lula, que promete abrir mais espaço para partidos de centro na Esplanada, mas que ainda não saiu do papel.

Com isso, o governo iniciou o ano com gastos reduzidos a 1/12 do previsto para o ano inteiro na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Essa redução motivou a suspensão das linhas de crédito do Plano Safra 2024/2025. Para contornar o problema, o governo decidiu editar uma medida provisória para garantir a continuidade do programa.

Na semana passada, após críticas de integrantes do governo sobre a demora na aprovação do Orçamento pelo Legislativo, o presidente da Comissão Mista de Orçamento disse que o texto ainda não havia sido votado por desinteresse do próprio Executivo.

Em nota, Arcoverde disse ver ?com preocupação esse impasse, pois penaliza municipios, agricultores e atrasa o cronograma de inúmeras obras em todo o país, essenciais para a melhoria da qualidade de vida de milhões de brasileiros?.

?A CMO sempre esteve e está pronta e disposta a cumprir sua missão legislativa, garantindo uma peça Orçamentária exequível e realista?, afirmou.

Emendas parlamentares

Na quinta-feira, parlamentares devem se reunir com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, responsável pelas decisões que impuseram regras para dar mais transparência à indicação e execução das emendas.

Deputados ouvidos pelo g1 dizem que a definição sobre o ritmo de liberação das emendas está atrelada à votação do Orçamento.

Líderes da oposição e mesmo da base governista afirmam que não há disposição em suas bancadas partidárias para tratar de projetos de maior impacto enquanto não ficar claro como será o ritmo de pagamento das verbas.

Outro ponto que incomoda sobre são as regras impostas por Dino. Parlamentares dizem concordar com a ?transparência? na indicação e execução das verbas, mas querem um ?ajuste fino? nas determinações do ministro.

Fonte G1 Brasília

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