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Comitê da Petrobras rejeita dois indicados pelo governo para o Conselho de Administração

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O Comitê de Elegibilidade da Petrobras rejeitou dois nomes indicados pelo governo para integrar o Conselho de Administração da estatal.

Por conflito de interesses, o comitê considerou como ?inaptos? para o cargo de conselheiro o secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Assunção Nery de Castro, e o procurador da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano de Alencar.

Dos sete indicados como nomes do acionista controlador, ou seja, do Palácio do Planalto, cinco foram aprovados, dos quais um deles com ressalva ? o de Ruy Flaks Schneider.

Entre os cinco, estão, também, Gileno Gurjão Barreto, indicado para novo presidente do Conselho de Administração, Edison Garcia, Iêda Aparecida Cagni e Márcio Andrade Weber, o atual presidente do Conselho de Administração.

Dois outros nomes encaminhados pelo governo, mas que são representantes dos acionistas minoritários, também foram aprovados pelo Comitê de Elegibilidade: José João Abdalla Filho e Marcelo Gasparino da Silva. Os dois, atualmente, já são conselheiros da estatal e tiveram seus nomes reencaminhados.

Jônathas Castro e Ricardo Soriano foram rejeitados porque ocupam cargos que, hoje, definem temas de interesse direto da Petrobras, tendo informações privilegiadas que podem interferir no desempenho como conselheiros.

Nos dois casos, o comitê anotou em ata que eles são ?inelegíveis por restar caracterizado o conflito de interesses disposto no artigo 17, parágrafo 2º, incivo V, da lei nº 13.303/16?.

Agora, a tendência é o governo analisar a troca dos dois nomes para compor o Conselho de Administração.

O Comitê de Elegibilidade já havia aprovado o oitavo nome indicado pelo governo, o de Caio Mário Paes de Andrade, para integrar o Conselho de Administração e ser o novo presidente da Petrobras.

Paes de Andrade já foi, inclusive, aprovado pelo Conselho de Administração para ser conselheiro e presidente da empresa, e já tomou posse (vídeo abaixo).


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O nome de Caio Paes de Andrade pôde ser analisado diretamente pelo conselho porque o presidente anterior da estatal, José Mauro Ferreira Coelho, decidiu renunciar aos dois postos. Nesse caso, o conselho tem o poder para indicar um substituto, que depois tem de ser ratificado pela assembleia de acionistas.

Agora, as novas decisões do Comitê de Elegibilidade serão analisadas pelo Conselho de Administração, que convocará uma reunião da assembleia de acionistas num prazo de 30 dias.

Fonte G1 Brasília

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