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Como o g1 descobriu que há servidores federais entre os procurados pela Justiça

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Para especialistas, ter procurados no serviço público mostra que o Brasil enfrenta falhas na gestão de informações.

Para identificar os servidores procurados pela Justiça, o g1 cruzou duas bases de dados: o Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e alimentado pelos tribunais, e a base dos servidores públicos federais, gerida pelo governo federal.

Os mandados de prisão podem ser consultados por qualquer pessoa no portal do BNMP de duas formas: individualmente, por meio de uma pesquisa pelo nome do procurado (ou outros dados pessoais, como CPF) ou pelo número do processo; ou por meio de uma API, um sistema que permite baixar os dados de vários mandados, sem a necessidade de buscas individuais (o BNMP tem mais de 300 mil mandados de prisão.

Ao longo de quase cinco meses, a equipe do g1 utilizou a API, por meio de linguagem de programação, para baixar os dados dos mandados. No entanto, o CNJ impõe restrições à extração de grandes volumes de informações. Por esse motivo, foram obtidos os dados de 149.341 mandados, dos 326.345 existentes à época em que o levantamento começou.

Depois, o g1 cruzou os dados desses 149 mil mandados de prisão com a lista de servidores federais da ativa do país que, quando foi baixada, tinha 762.657 nomes, comparando os CPFs que apareciam nas duas bases (na de servidores, apenas uma parte do CPF é exibido).

Desse cruzamento, resultaram 13 casos em que, aparentemente, a mesma pessoa estavam nas duas bases. O g1, então, buscou informações sobre elas e sobre os mandados de prisão em outras fontes de dados, inclusive presencialmente, para confirmar as identidades e que esses mandados ainda estavam valendo.

Ao final, resultaram os 8 casos citados na reportagem.

Fonte G1 Brasília

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