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Condenados e investigados por atos golpistas de 8 de janeiro são localizados no Peru

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Autoridades do Peru informaram à Interpol que identificaram a entrada naquele país de quatro brasileiros foragidos pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.

A comunicação do paradeiro deles foi feita pela órgão internacional ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Fuga da Argentina

A suspeita dos investigadores é de que, após a decisão da Justiça argentina, eles tenham fugido novamente.

Eles entraram no país vizinho entre os dias 19 e 14 de novembro, sendo que três passaram antes pelo Chile e outro pela Bolívia.

Com a comunicação, o STF poderá determinar a extradição deles e que o governo brasileiro inicie as tratativas com o Peru para garantir o retorno deles.

“Comunicamos o recebimento de informação, enviada por autoridades peruanas em 05/12/2024, acerca da entrada naquele pais de cidadãos brasileiros que possuem contra si mandados de prisão pendentes expedidos pelo STF”, diz o comunicado.

Os foragidos lozalizados no Peru são:

  • Antonio Alves Pinheiro Junior: Morador de São Paulo é réu por crimes como associação criminosa; abolição violenta do estado democrático de direito; golpe de estado; incitação ao crime.
  • Edilaine da Silva Santos: Moradora de Birigui é ré or crimes como associação criminosa; abolição violenta do estado democrático de direito; golpe de estado; incitação ao crime.
  • Romario Garcia Rodrigues: Condenado a 2 anos e 5 meses de prisão por associação Criminosa e incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais.
  • Rosana Maciel Gomes: Condenada a 13 anos e seis meses de prisão por crimes como golpe de Estado e associação criminosa. Ela já é alvo de um pedido de extradição na Argentina.

Ao votar pela condenação de Rodrigues na semana passada, o ministro Alexandre Moraes, relator dos casos, citou a fuga.

Segundo o ministro, “verifica-se, portanto, que o comportamento do réu Romário Garcia Rodrigues demonstra um total desrespeito ao ordenamento jurídico e ao Poder Judiciário”.

Fonte G1 Brasília

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