REDES SOCIAIS

24°C

Condomínios de classe alta e comunidades são dificuldade do Censo, diz presidente do IBGE

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

O presidente interino do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, afirmou nesta quinta-feira (2) que os pesquisadores do Censo Demográfico encontraram dificuldades para entrar nos condomínios de classe alta e nas comunidades e ainda tentam realizar a pesquisa nesses locais.

Oficialmente, a coleta de dados do Censo Demográfico terminou na terça-feira (28) e, nesta quarta-feira (1º), teve início a etapa de apuração das informações. Porém, os supervisores técnicos do IBGE podem determinar retornos ao campo, para checagem das informações e última tentativa de entrevista nos domicílios ainda não recenseados.

No caso dos condomínios, segundo Azeredo, a dificuldade existe porque as pessoas não estão recebendo os recenseadores.

“Hoje, a gente precisa clamar para essa população que vive em área de alta renda, em condomínios de luxo, que procurem o IBGE, a gente ainda está com o 137 [Disque-Censo] aberto, é fundamental que a população saia do casulo”, afirmou.

  • Veja no vídeo a seguir como funciona o Disque-Censo:

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Já no caso das comunidades, ele explicou que os moradores trabalham o dia inteiro e voltam para casa somente após às 21h, quando há dificuldade de o recenseador entrar no local. “Entrar na comunidade depois das nove da noite, às vezes, se torna muito difícil. Mas a gente está tendo apoio da Central Única das Favelas, do Instituto Pereira Passos, no Rio de Janeiro, e outras ONGs”, declarou.

“Se você quer política pública, seja para você, seja para população menos abastada, você precisa responder o IBGE. Abastecimento de água, creche, rua esburacada, tudo isso vem do Censo”, completou.

Recenseadores continuam nas ruas

Ao todo, mais de 91% da população brasileira foi recenseada pelo IBGE, isto é, 189,3 milhões de pessoas. A meta é chegar a 95% ou 96%, informou Azeredo.

“A meta é que a gente chegue entre 95%, 96%. E o importante disso: isso tem que estar espalhado, não pode estar concentrado. Hoje, por exemplo, o bairro no Leblon, no Rio de Janeiro, Itaim Bibi, (em São Paulo), Boa Viagem, no Recife, então essas áreas, que são áreas de alta renda, a gente está com dificuldade de entrar.”

Haverá, ainda, uma ação específica no território Yanomami neste mês de março para entrevistar cerca da metade da população indígena que ainda não foi recenseada.

A divulgação dos primeiros dados do Censo está prevista para o fim de abril.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS