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Congresso e governo desenham novas regras para emendas; expectativa é apresentar projeto nesta semana

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Deputados e senadores aguardam um sinal verde da Advocacia-Geral da União (AGU) para protocolarem um novo projeto de lei sobre as emendas parlamentares. O texto foi construído em conjunto pela Câmara, pelo Senado e com representantes do governo.

A expectativa é de uma definição ainda nesta semana. Os parlamentares têm pressa para uma solução para o tema, já que as emendas seguem bloqueadas por decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).

  • Emendas parlamentares são uma parte do Orçamento cuja aplicação atende a indicações de deputados e senadores.
  • É por meio de emendas que parlamentares destinam recursos para seus redutos eleitorais.

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Deputados e senadores têm expressado mal-estar com o bloqueio dos recursos e a possibilidade de impacto em obras nos municípios brasileiros.

Para a liberação das emendas, no entanto, é preciso que o STF concorde com o novo texto e ele seja aprovado no Congresso.

Essa é a segunda proposta apresentada ao Judiciário pelo Congresso e pelo governo para definir novas regras para os dispositivos.

Um primeiro texto apresentado para análise do STF foi indicado como insuficiente para dar transparência à destinação e uso dos recursos públicos.

No novo texto, o governo vai incluir uma regra submetendo o valor das emendas aos limites do arcabouço fiscal.

Ou seja, as verbas delas terão de seguir as mesmas limitações impostas às demais despesas discricionárias. Hoje, elas não podem superar 2% da receita corrente líquida (emendas individuais) e 1% (de bancadas), o que permite que elas cresçam mais do que as demais despesas.

Também é intenção do governo definir que as emendas parlamentares estarão sujeitas a bloqueios na mesma proporção das demais despesas.

Um outro projeto foi apresentado na semana passada pelo relator do Orçamento de 2025, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), mas não inclui os termos do acordo entre Legislativo e Judiciário.

Assim, um novo relator deve apresentar o texto escrito em conjunto pelos Poderes.

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As emendas estão suspensas desde agosto por ordem de Dino, que avaliou que o rito atual não atende às regras de transparência definidas pelo tribunal em 2022.

Na época, o que estava em julgamento era o orçamento secreto. O mecanismo foi substituído depois pelas emendas de comissão, que também estariam sendo distribuídas sem transparência.

Fonte G1 Brasília

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