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Cuiabá vacila no fim e Barros critica instabilidade defensiva: ?É urgente corrigir?

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O Cuiabá voltou a desperdiçar pontos preciosos na Série B. Depois de virar o jogo diante do Atlético-GO, na Arena Pantanal, o Dourado sofreu o empate nos acréscimos e deixou escapar uma vitória que parecia encaminhada. O técnico Eduardo Barros reconheceu a boa produção ofensiva da equipe, mas não escondeu a frustração com as falhas defensivas que custaram o resultado.

? É um time que na competição oscila bastante e a posição na tabela reflete isso. É urgente a gente corrigir a quantidade de gols sofridos. Fizemos um jogo consistente, mas nos instantes finais falhamos e acabamos cedendo um empate que traz um gosto amargo ? afirmou o treinador.

O Dourado chegou a fazer 2 a 1, teve chances de ampliar em contra-ataques, mas não conseguiu ?matar o jogo?. Para Barros, o problema não esteve apenas na eficiência ofensiva, mas principalmente na falta de imposição defensiva para segurar o placar.

? Produzimos para fazer mais que dois gols e não cedemos tantas chances assim, mas ainda sofremos dois. O primeiro veio de uma falha importante, que corrigimos, e o segundo foi quase nos acréscimos, com o jogo controlado e o adversário sem criar grandes preocupações. Isso é o que mais frustra.

Na etapa final, o treinador mexeu na estrutura tática. Primeiro, usou Calebe na recomposição para formar uma linha de cinco defensores em alguns momentos. Depois, aos 34 minutos, trocou o volante Denilson pelo zagueiro Gui Mariano, numa tentativa clara de fechar ainda mais o setor e sustentar a vitória parcial. A estratégia, porém, não funcionou.

? Embora estivéssemos com dois zagueiros, entendemos que o Calebe vinha fazendo muito bem essa função defensiva. Com a entrada do Gui Mariano no lugar do Denilson, buscávamos ganhar presença física no meio e mais imposição na defesa, já que vencíamos por 2 a 1. Mas, mesmo assim, acabamos fragilizados e cedendo o empate no fim.

Além das falhas coletivas, Barros também lamentou a nova lesão do lateral Sander, que vinha se readaptando após longo período fora. Marcelo segue como titular da posição, enquanto o jovem Lorenzo já foi integrado ao elenco principal.

Na visão do técnico, a instabilidade defensiva é hoje o maior obstáculo para que o Cuiabá se mantenha firme na briga pelo acesso.

? Não podemos ter mais gols sofridos do que rodadas disputadas se queremos estar próximos do G4. É um ponto que precisa de atenção imediata ? cobrou.

Por fim, Barros comentou sobre a ausência de um camisa 10 clássico no elenco e destacou a versatilidade de jogadores que podem cumprir essa função de forma diferente.

? O Denilson tem características de um camisa 10, mesmo atuando hoje como volante. Já o Max é um ótimo jogador, com mobilidade e qualidade, mas não tem o perfil clássico da posição, que exige um tamanho e uma postura diferentes. A verdade é que não temos esse camisa 10 tradicional no elenco ? avaliou.

Entre as opções está também o meia-atacante Jader, reforço contratado na janela de meio de ano, que é reconhecido pelo perfil criativo e ofensivo. O jovem, porém, ainda não foi utilizado nos dois jogos sob o comando de Eduardo Barros, e pode surgir como alternativa para dar mais variação ao setor de criação nas próximas rodadas.

O treinador concluiu ressaltando o dilema vivido pela equipe: um ataque produtivo, especialmente em casa, mas que ainda sofre com erros decisivos na defesa.

? O jogo mostrou que tivemos muito repertório ofensivo, mas falhamos em circunstâncias que não podemos falhar. Essa é a beleza do futebol: não se resume às oportunidades criadas, mas aos gols feitos e sofridos ? finalizou.

Com o resultado em casa, o Cuiabá ocupa no momento a oitava colocação da Série B, com 33 pontos.

Fonte GE Esportes

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