Membro do União Brasil (UB) no parlamento estadual, o deputado Dilmar Dal Bosco criticou, na semana passada, a exclusão de antigos líderes da agremiação partidária e integrantes de seu grupo político da criação dos diretórios municipais provisórios, que deverão estruturar e preparar o partido para as eleições municipais em 2024. O UB buscava organizar sua estrutura em 20 cidades até 31 de março (Sexta-feira), prazo dado pela executiva nacional.
Dilmar faz parte do partido desde sua origem, sendo um dos remanescentes do extinto Partido da Frente Liberal (PFL), que depois se transformou no Democratas (DEM), e em 2021 se fundiu com o Partido Social Liberal (PSL) para formar o União Brasil e fez à crítica durante uma visita rápida ao Palácio Paiaguás, na terça-feira (28/03).
Na composição dos diretórios, Dal Bosco reprovou a ausência de figuras como o ex-prefeito de Tangará da Serra (252 Km de Cuiabá) e ex-deputado estadual, Jaime Muraro, e o ex-deputado estadual Wagner Ramos, também da região de Tangará.
“Muraro é uma pessoa que está desde o início na política. Foi prefeito, uma grande liderança, foi deputado estadual; Wagner Ramos, que foi deputado estadual está fora do diretório, está fora da provisória. Isso aí é inadmissível, nós estamos perdendo a história, só que agora já foi. Nós temos que consertar”, ponderou.
O deputado pontua que a direção estadual do partido deve avaliar bem as composições que vem sendo feitas nos municípios, buscando ainda novos nomes e filiados que vão acrescentar e engrossar as trincheiras do partido na disputa eleitoral do próximo ano. Entre eles, gestores municipais que pretendem se lançar à reeleição.
“Fizemos uma primeira reunião. Agora tem que voltar para ver onde tem divergência das lideranças do partido para que, entre as lideranças [locais], a gente busque o melhor contexto da criação das provisórias e dos diretórios municipais”, pontuou Dilmar.
Fonte: Isso É Notícia