Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (9), encomendada pela Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”, aponta que Lula mantém 45% das intenções de voto e Bolsonaro tem 34%.
No levantamento Datafolha de 1º de setembro, Bolsonaro tinha 32% das intenções de voto. É a menor distância entre eles medida pelo instituto desde maio.
Esta é a primeira pesquisa de intenção de voto para presidente realizada após a participação de Jair Bolsonaro nos eventos de comemoração do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro.
Bolsonaro usou a data para promover comícios diante de milhares de pessoas e fez discursos nos quais pediu votos na eleição de outubro.
Comentaristas do g1 e da Globonews avaliam que a redução gradativa da diferença entre Lula e Bolsonaro indica que as estratégias de campanha do presidente têm surtido efeito, ainda que em desacordo com as previsões dos estrategistas do candidato. O estreitamento aumenta a probabilidade de uma decisão no 2º turno.
Veja as análises abaixo:
Mauro Paulino
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“Se fosse hoje, seria muito provável que a eleição se resolvesse em 1º turno”. É o que avalia o comentarista Mauro Paulino. “Bolsonaro vem em uma linha ascendente, mesmo que variando dentro da margem de erro. Ele atinge numericamente a sua maior taxa desde dezembro do ano passado.”
O candidato Ciro Gomes oscilou de 9% para 7% , enquanto Simone Tebet se manteve estáveis. “Tudo isso é importante avaliar porque determina se haverá ou não segundo turno.”
Paulino ainda prevê que estabilidade de Lula em 45% torna “quase certa” a ida dos candidatos para o segundo turno.
Natuza Nery
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Natuza Nery chama atenção para a oscilação de Ciro Gomes nas pesquisas de intenção de voto. A comentarista avalia que um desfecho das eleições no primeiro turno depende do recuo do candidato do PDT nas próximas sondagens, uma vez que parte do eleitorado de Ciro pode migrar para Lula, que é líder nas pesquisas.
“Os votos de Ciro Gomes são a chave para decidir se haverá ou não segundo turno.”
Gerson Camarotti
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“As estratégias de Bolsonaro têm, aos poucos, surtido efeito”, reforça Gerson Camarotti. “Não era o efeito que a campanha esperava…O eleitorado de Lula está muito consistente, então isso garante a Lula uma espécie de colchão de aprovação nesta disputa.”
Fonte G1 Brasília