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Durante sua participação na CPI do Movimento Sem Terra (MST), na Câmara dos Deputados, o deputado estadual de Mato Grosso, Gilberto Cattani (PL), criticou a forma de atuação da organização que visa o direito à terra. Para Cattani, o MST usa um “mecanismo” para se “disfarçar de movimento social”, pois são “criminosos”.
O deputado bolsonarista afirmou que o MST age à margem da lei ao invadir terras, não sendo apto a trabalhar em conjunto com aqueles que seguem a legislação.
“O Incra recentemente, com a nova política que se instalou, retornou um programa chamado Condraf, que é um Conselho para trabalhar junto com os movimentos ditos sociais, que de sociais não tem nada. Quando se fala em criminalização do MST, os senhores não precisam criminalizar, ele já é criminoso. O movimento que está se ‘pintando’ de social já é um movimento à margem da lei. Não há nenhuma lei que legitime a invasão de propriedades privadas”, disse Cattani nesta quarta-feira (16).
As críticas de Cattani não pouparam nem mesmo o líder nacional do movimento, João Pedro Stédile, que havia prestado depoimento à CPI nesta terça-feira (15) sobre o aumento das invasões de terra e ocupações desde o retorno de Lula (PT) à Presidência.
O deputado afirmou ainda que Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) serve como “doutrinar” os filhos de assentados, para que sigam na luta do MST.
“O líder máximo do MST falou ontem aqui, se orgulhando de ter formado advogados em um programa chamado Pronera. Os nossos filhos são obrigados a estudarem nas escolas doutrinadas pelo MST e nós nada podemos fazer. Eu tenho três filhos, dois deles estudaram em uma escola com esse regime que o Pronera impõe, onde faz exatamente a doutrinação dos nossos filhos, para criar os tais sem terrinhas”, endossou.
Fonte: Isso É Notícia
