O Diretor das Atividades Especiais (DAE) da Polícia Civil de Mato Grosso, Vitor Hugo Brazulato, afirmou nesta quinta-feira (23) que a PJC tem como meta intensificar as operações de combate à corrupção. Conforme Brazulato, assim como os crimes cometidos pelas facções criminosas, os crimes políticos afetam diretamente a população mato-grossense.
Atualmente, o delegado é responsável pelas atividades das 10 delegacias especiais de Mato Grosso. Em entrevista ao PodCast Tudo&Política, Vitor Hugo explicou sobre as primeiras operações realizadas pela DEA durante sua nova gestão.
“Nós iniciamos essa nova gestão em janeiro e reunimos os delegados titulares das 10 unidades que compõem a diretoria das atividades especiais, sentamos e fizemos um planejamento estratégico para que as operações policias sejam intensificadas, principalmente no combate as repressões criminosas que atuam no Estado, com essa estratégia de combater também a lavagem de dinheiro e que já trouxe muitos resultados positivos, nós tivemos 26 operações através da DAE, com 149 prisões de membros de organização criminosa, não só de facções criminosas e casos de estelionato, mas também em crimes de corrupção, que atinge a sociedade de maneira direta”, disse.
Entre as delegacias que compõem a DAE estão: a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI); Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE); Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema); Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz); Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor); Delegacia Especializada de Fronteira (Defron); além das Gerências de Combate ao Crime Organizado (GCCO); Gerência de Operações Especiais (GOE);Gerência de Operações Aéreas (GOA); e Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol).
Combate ao crime organizado
Ao falar sobre a atuação da PJC na repressão ao combate ao crime organizado, o delegado defendeu que ‘bandido bom, é bandido preso’ e reforçou a necessidade da implementação de ‘investigações de qualidade’.
Conforme o Vitor Hugo, hoje uma das principais dificuldades da Polícia Civil é manter os criminosos na prisão.
“Bandido bom é bandido preso, até porque não existe bandido bom, ele deve ser preso, então nós temos que usar todo o rigor da lei fazendo as investigações de qualidade, porque hoje o que mantém o bandido preso são as investigações qualificadas. Nós vemos que muitas prisões em flagrante não se sustentam até a audiência de custódia por não conseguir provas suficientes para manter esse criminoso na prisão”, reiterou.
Confira a entrevista completa:
Fonte: Isso É Notícia