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Depois de uma nova divisão dentro do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe nesta terça-feira (28) as equipes da Fazenda, Casa Civil e Previdência Social para arbitrar a definição da taxa de juros do crédito consignado para aposentados.
A Previdência Social defende uma taxa abaixo de 1,90%, enquanto a Fazenda alerta que um patamar muito baixo vai manter os bancos privados fora dessas operações, encarecendo o custo para os aposentados.
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No fim da manhã, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Previdência Social, Carlos Lupi; e do Trabalho, Luiz Marinho, chegaram ao Palácio da Alvorada, de onde Lula tem despachado, para discutir a questão.
Em uma reunião nesta segunda-feira (27), na Casa Civil, não houve um acordo. A equipe da Previdência Social chegou a defender inicialmente uma taxa de 1,85%. Os bancos públicos falaram que poderiam suportar até 1,95%. Enquanto a equipe da Fazenda informou que os bancos privados defendem uma taxa máxima de 1,99%.
O temor de assessores de Lula é que a indefinição sobre o tema ou uma taxa muito baixa possa ter exatamente um efeito contrário do desejável.
Os bancos privados, que respondem por mais de 80% das operações atualmente, podem ficar fora deste segmento. Com isso, o crédito ficaria escasso para os aposentados, que teriam de recorrer a outras linhas de crédito, bem mais caras.
Diante da indefinição, a decisão foi de levar a Lula o tema, para que ele arbitre entre os dois lados. A expectativa é que essa decisão seja tomada ainda nesta manhã, porque há uma reunião do Conselho Nacional da Previdência Social agendada para as 14h. Uma possibilidade é atrasar o início da reunião ou transferi-la para amanhã.
Fonte G1 Brasília