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Desembargador comprou Porsche de R$ 1 milhão de empresário condenado por propina em nome de outro magistrado

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O desembargador Marcos Regenold, que até fevereiro de 2024 atuava como promotor de Justiça e foi chefe do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), adquiriu um Porsche avaliada em R$ 1 milhão do empresário Ricardo Augusto Aschar Buffulin, condenado a 4 anos e 4 meses de prisão por ter cobrado propina em nome de um desembargador. O caso remonta a 2017 e envolve a promessa de soltura de um acusado de tráfico de drogas mediante o pagamento de R$ 150 mil, quantia que, segundo denúncia dos advogados do réu, não foi devolvida mesmo após o habeas corpus ter sido indeferido.

A informação sobre a venda do veículo foi confirmada pelo próprio Buffulin em um grupo de WhatsApp vinculado a um site de notícias , após a circulação de uma reportagem do Blog do Popó sobre o carro esportivo de alto luxo. Na mensagem, o empresário afirmou que o Porsche era de sua propriedade e foi vendido de forma “100% legal” ao atual magistrado, declarando não ter nada a esconder: “100% legal. Quem não tem o que esconder, não precisa ficar dando explicação a uns e outros”. A transação reacende questionamentos sobre relações entre o Judiciário e figuras envolvidas em episódios controversos, embora não haja, até o momento, qualquer investigação aberta contra Regenold sobre a compra.

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