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Emanuelzinho quer criar Frente Parlamentar do Pantanal para cobrar punição de criminosos ambientais

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Deputado também apontou contradição de que o crime ocorreu na mesma região que o governo estadual impede pescadores profissionais de trabalharem

O deputado federal Emanuelzinho (MDB) defendeu a criação da Frente Parlamentar do Pantanal na Câmara Federal com a intenção de coibir crimes ambientais na região. O parlamentar atua junto com a deputada federal Camila Jara (PT/MS) para evitar ocorrências como a que foi cometida pelo pecuarista Claudecy Oliveira Lemes, que promoveu o desmate químico em uma área de 80 mil hectares no Pantanal.

Além disso, o emedebista chama a atenção para a contradição do governo do Estado para o fato de o um dos maiores crimes ambientais já ocorrido em Mato Grosso ter acontecido justamente na cidade de Barão de Melgaço, onde os pescadores tradicionais estão proibidos de conseguir seu sustento, em razão da lei do Transporte Zero.

A legislação proíbe a pesca de espécies nobres e valor comercial como pintado, pacu e piraputanga, por exemplo.

Emanuelzinho e Camila Jara anunciaram a criação da Frente Parlamentar em plenário, ao comentarem sobre o crime ambiental, em que Claudecy utilizou inclusive o chamado agente laranja, utilizado na Guerra do Vietnã, e chegou a gastar R$ 25 milhões em produtos químicos para desmatar áreas de mata para abrir pastagens.

“Tudo isso tem acontecido, veja a contradição, no município onde o governo do Estado de Mato Grosso tem proibido a pesca e proibido as famílias mato-grossenses de terem acesso ao alimento e colocarem o alimento na sua mesa”, criticou.

Emanuelzinho ressaltou também que o desmate químico ocorrido na região do município de Barão de Melgaço, é uma região que carece de investimento em infraestrutura, e foi afetada uma área correspondente à cidade de Campinas (SP), com agrotóxicos.

“Por meio da Frente Parlamentar vamos buscar, junto aos órgãos competentes, a devida fiscalização e assim garantir que aqueles que são endinheirados, empoderados, têm influência política e econômica, não se safem com uma dívida de mais de R$ 3 bilhões de reais em crimes ambientais com acordos já feitos com o Ministério Público e continuam desmatando e depredando a natureza, o meio ambiente e as condições sanitárias da população mato-grossense. Repudiamos esse ato e vamos tomar todas as medidas cabíveis para promover a investigação”.

Da Redação.

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