Mesmo diante das imagens que mostram o vereador tenente coronel Marcos Paccola (Republicanos) atirando nas costas do agente do socioeducativo Alexandre Miyagawa, o também vereador Diego Guimarães (Republicanos) preferiu sair em defesa do colega de parlamento. Na visão dele, o episódio foi uma “tragédia”.
Ele – que sempre toma partido de diversos fatos que acontecem no Estado, ainda que não sejam de sua responsabilidade ou competência – dessa vez preferiu dizer que “não é investigador da DHPP, tampouco delegado” para tratar do assunto.
Passados três dias desde a noite do crime que tirou a vida do servidor público do Estado, a opinião pública, sobretudo, por meio das redes sociais, caminha em sentido completamente ao discurso pregado por Diego.
A maioria dos comentários aponta que este episódio nada mais foi de que um assassinato covarde. Não o bastante, Paccola ainda deu orientações para que seu assessor alterasse a cena do crime. Em meio a todos os fatos, muitos se perguntam como pode o parlamentar não ter sido preso.
Enquanto isso, o vereador se prepara para enfrentar um processo na Câmara de Vereadores que pode levar a seu afastamento ou até cassação do mandato.