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O deputado estadual e vice-líder do Governo de Mato Grosso na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco (União Brasil), revelou que permanece no partido apenas por imposição e que se fosse por vontade própria, já estaria na presidência estadual do Partido da Revolução Democrática (PRD), fundado em novembro de 2023 por meio de uma junção do Patriotas e do PTB, com quem teve conversas avançadas para realizar um grande ato de migrações partidárias.
Em entrevista à imprensa, Dilmar contou que ao pedir para sair do partido, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, que é o presidente da sigla, negou sua liberação. Mas que ainda assim, planeja ajudar o PRD por fora.
“Eu estou filiado ao União Brasil. Eu dependo do governador, final do ano tive uma conversa com ele e ele me disse que não aceitaria minha saída do União Brasil. Tem que voltar a conversa para ver o encaminhamento. Agora, eu fiz compromisso com PRD de ajudar o partido, é um partido grande o terceiro do país. Não depende mais de mim, se dependesse estaria tudo tranquilo e teria assumido o PRD em Mato Grosso”, disse Dilmar dal Bosco.
O deputado salienta que apesar de ter um grande número de filiados, seu trabalho dentro da nova sigla seria de “formiguinha” e sem oposição a Mendes. Além disso, garantiu que qualquer um que venha a se filiar ao PRD, terá plenas condições de candidatura, como fundo eleitoral e tempo de televisão.
“Falamos que não seriamos oposição do governo, continuaria líder do governo. Iriamos fazer ele crescer, não como o União Brasil, PT, MDB ou PSD. Iríamos começar de baixo, hoje temos 39 vereadores e 1 prefeito. Queríamos chegar a 180 vereadores no pleito de 2024 e eleger 4 prefeitos. Em 2026 eleger deputados”, finalizou o deputado.
DILMAR NO UNIÃO
Dilmar Dal Bosco sinalizou sua insatisfação com o partido em 23 de outubro do ano passado. Na ocasião, o parlamentar entregou o cargo de secretário-geral que ocupava no União Brasil. Inicialmente, disse que em razão de ser um deputado com base no interior, lhe faltaria tempo para atender as demandas do partido. Porém, dias depois foi revelado que o deputado estava sendo proibido de realizar filiações e enxergava tal ato como falta de autonomia.
“Eu já tinha tomado essa decisão. O secretário tem que ter mais tempo suficiente para acompanhar o partido e toda movimentação. Fiz a minha parte, ajudei até onde podia, mas o secretário precisava de mais autonomia nas comissões provisórias das siglas”, contou Dilmar.
Em seguida, Dilmar se aproximou do presidente nacional do PRD, Ovasco Resende, para tentar uma filiação futura, mas sem sucesso já que Mendes barrou a trativa.
Fonte: Isso É Notícia