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Dois anos do 8/1: Governo reintegra ao acervo da Presidência obras de artes vandalizadas nos atos golpistas

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Dois anos após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, o governo reintegrou ao acervo da Presidência da República 21 obras de artes vandalizadas pelos extremistas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou da reintegração das obras, que ocorreu na primeira parte da cerimônia que marca os dois anos dos ataques antidemocráticos.

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A primeira-dama Janja foi a primeira a discursar durante o evento.

“Dois anos após tentativa de destruição da democracia, estamos aqui não para lamentar, mas muito menos para esquecer. Estamos aqui para celebrar e reforçar a democracia”, afirmou.

“O Palácio do Planalto foi vítima do ódio que estimula e continua estimulando atos antidemocrático e falas facistas. A nossa resposta é a união, a solidariedade e o amor”, prosseguiu.

Janja também citou a cultura e a diversidade como aliados à democracia.

Acervo

Entre as obras recuperadas estão um relógio de pêndulo do século XVII, uma ânfora italiana em cerâmica esmaltada e o quadro As Multas, do pintor Di Cavalcanti.

  • Relógio de mesa, de Balthazar Martinot e André Boulle
  • Ânfora italiana em cerâmica esmaltada
  • Escultura O Flautista, de Bruno Giorgi
  • Escultura Vênus Apocalíptica Fragmentando-se, de Marta Minujín
  • Quadro com a pintura Mulatas, de Emiliano Di Cavalcanti
  • Quadro com pintura do retrato de Duque de Caxias, de Oswaldo Teixeira
  • Quadro representando galhos e sombras, de Frans Krajcberg
  • Quadro com a pintura Fachada Colonial Rosa com Toalha
  • Quadro com a pintura Casarios, de Dario Mecatti
  • Quadro com a pintura Cena de Café, de Clóvis Graciano
  • Quadro com a pintura Paisagem, de Armando Viana
  • Pintura de Glênio Bianchetti
  • Pintura de Glênio Bianchetti
  • Pintura de Glênio Bianchetti
  • Pintura de Glênio Bianchetti
  • Pintura de Glênio Bianchetti
  • Quadro com a pintura Matriz e Grade no primeiro plano, de Ivan Marquetti
  • Quadro Rosas e Brancos Suspensos, de José Paulo Moreira da Fonseca
  • Tela Cotstwold Town, de John Piper
  • Tela de Grauben do Monte Lima
  • Tela Bird, de Martin Bradley

As obras foram danificadas há dois anos em gabinetes e áreas abertas do Planalto, um dos prédios invadidos por extremistas.

Nem todas as peças recuperadas deverão ficar no Planalto, sede do Poder Executivo, já que alguns itens pertencem ao acervo da residência oficial do Palácio da Alvorada.

O restauro do relógio, um presente da corte francesa a Dom João VI, que se tornou rei de Portugal e trouxe a família real para o Brasil em 1808, foi feito graças um acordo de cooperação com o governo da Suíça.

Segundo o governo brasileiro, a empresa suíça de relojoaria Audemars Piguet, criada em 1875, fez o restauro e arcou com custos de mão de obra e de materiais.

As outras 20 obras foram restauradas em um laboratório montado no Palácio da Alvorada após um acordo de cooperação do Planalto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que estabeleceu parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

“Abraço” da democracia

Lula e representantes do Congresso e do Judiciário participam, após a reintegração das obras ao acervo da Presidência, de uma cerimônia no Salão Nobre do Planalto.

Encerrada a solenidade, Lula e os demais convidados a descerão a rampa do Planalto e irão até a Praça dos Três Poderes para o “abraço da democracia”, um ato simbólico que também terá a participação de movimentos sociais e apoiadores do presidente.

Lula optou neste ano por fazer um ato no Palácio do Planalto. Em 2023, o presidente foi até o Congresso Nacional para a cerimônia relativa ao tema.

O governo entende que a data precisa se tornar um marco pela defesa da democracia, em especial após a Polícia Federal revelar detalhes de uma trama coordenada por apoiadores e auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro para impedir a posse de Lula.

Fonte G1 Brasília

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