O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta terça-feira (4) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não pretende proibir o uso de armas de fogo para a população de áreas rurais. Fávaro ponderou apenas que a quantidade não seja exagerada. Para ele, o homem do campo precisar ter “uma ou duas armas” para se defender da criminalidade.
“É legítimo o homem do campo ter uma ou duas armas para fazer a primeira defesa, um pouco de munição. […] O presidente também pensa assim. Mas também não faz sentido, lá no interior em uma propriedade, ter 100 armas, AR 15, AK 47, fuzil… Pra quê? Então, equilíbrio. O homem do campo vai continuar tendo direito de ter uma arma ou duas e um pouco de munição. Mais do que isso, é exagero”, disse.
Fávaro ponderou que as armas são uma forma de defesa. “Porque, lógico, ele está a 50, 100 quilômetros da cidade. Se ele ligar 190, dá tempo do bandido barbarizar, fazer o que quiser dentro da propriedade, roubar, bater, espancar e não chegou a polícia ainda”.
Não ter uma arma para Fávaro pode representar um risco. “Se a criminalidade tiver a certeza que lá no campo não tem nenhuma arma, a vulnerabilidade é certa e o risco do homem do campo é iminente. E o presidente também pensa assim”, complementou.
Fonte: Isso É Notícia