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Eder diz por que Gabigol não deu certo na Europa: ?Faltou paciência?

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Eder pendurou as chuteiras na temporada passada, atuando pelo Criciúma. O jogador teve uma carreira de mais de 10 anos na Europa, onde defendeu vários clubes italianos, como Empoli, Frosinone, Brescia, Cesena, Sampdoria e Inter de Milão o que credenciou a ser convocado pela Seleção Italiana.

Foi campeão na China pelo Jiangsu Suning e, no Brasil, ajudou a encerrar o jejum de títulos do São Paulo. Em seu retorno ao Criciúma, clube onde foi revelado, conquistou o Campeonato Catarinense, a Recopa Catarinense e o acesso à Série A.

Segundo o ex-atacante, é preciso paciência e atenção a adaptação dos jovens brasileiros que vão atuar na Europa.

– Eu fui para o Empoli que tava na Série A do Italiano e eles têm essa cultura da formação. Eles te dão tempo de chegar e se adaptar ao futebol. O Pedro na Fiorentina não conseguiu, o Gerson no segundo periodo depois da Roma foi um pouco melhor na Fiorentina, foi bem – disse o jogador em entrevista ao Põe na Conta Podcast.

”O Gabigol, quando chega foi uma grande contratação, tem que ter paciência. Adriano teve que ter paciência. Totti viveu a vida inteira na Roma, Pirlo… Os caras giraram antes de chegar em time grande e se firmar. O Gabi chega muito jovem. No ataque tinha o Icardi fazendo gol pra caramba, Palacios, Peri?i?… foi se desgastando com treinador, com a imprensa, e não deu certo. A gente vê que tinha qualidade”.

Eder teve temporadas de destaque no Empoli e Sampdoria o que rendeu convocação para a Seleção Italiana. Na Eurocopa 2016, na estreia com a camisa tetracampeã mundial fez gol na partida contra a Bulgária.

– O Felipe Vizeu, que jogou na Udinese, estava comigo no Criciúma. Eu contava pra ele do tempo que o Empoli me deu. Ele disse que, se tivesse essa cabeça, estaria lá até hoje.

Seleção Italiana

– Eu vinha de três temporadas na Sampdoria muito bem, fazendo gols. Meu empresário disse: ?’O Dunga está na seleção (do Brasil), ele pode estar acompanhando?’. Uma coisa mais informal, não chegou nada oficial.

– Aí entra a história da seleção italiana. O Antonio Conte, que era o treinador ? hoje está no Napoli ? entrou em contato e perguntou. Eu estava há quase 10 anos na Itália, já adaptado, seleção tetracampeã do mundo. Na primeira convocação teve apreensão da imprensa: ?não é italiano, não nasceu lá?. Primeiro jogo, contra a Bulgária, a seleção estava perdendo, e eu entro e faço gol.?

Eder defende o peso do Campeonato Paulista pelo São Paulo

O ítalo-brasileiro rebate a ideia de que o Campeonato Paulista perdeu relevância. Em 2021, foi campeão pelo São Paulo, título que o Tricolor não conquistava havia 16 anos, encerrando um jejum de quase 10 anos sem vencer uma competição.

– Isso é fala de quem não ganha, o peso tem. No começo pode ser que não tenha peso. Quando começa as quartas de final, clássicos… O estadual começa a rodar no início o elenco para não ter lesão, porque quando entra na reta final todo mundo quer ganhar. Fica para a história, não adianta, tá lá escrito. No final conta: o São Paulo tem tantos títulos de Paulista.

Time ideal com grandes craques com lateral-esquerdo Reinaldo do Mirassol

– Buffon, João Cancelo, Reinaldo, Chiellini, Miranda, Pirlo, De Rossi e Verratti… Eu joguei com muito atacante bom. Não vou botar eu, não tenho vaga (risos). Joguei com o Eto?o na Sampdoria, Muriel, colombiano, que é monstro, e Icardi, que faz gol pra caramba. Tem outros aí. O treinador é o Antonio Conte, que me convocou pra seleção. O cara é fenômeno, diferenciado.? completou Eder.

Fonte GE Esportes

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