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Edna quer detector de metais e cita medo ao se opor a colegas armados

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A vereadora Edna Sampaio (PT), disse se sentir com medo e ameaçada ao dividir o parlamento da Casa Legislativa de Cuiabá com os colegas militares que andem armados. Segundo a parlamentar, após o caso envolvendo o vereador Tenente Paccola (Republicanos) vir à tona, ela recebeu um denuncia informando que já era praxe os militares andarem armados, inclusive, na Câmara Municipal.

“A Câmara precisa de um detector de metais urgentemente, as pessoas não podem entrar, inclusive na sala de sessões, armadas. E eu não estou falando do Paccola em si, e sim no geral. E isso vem dos vereadores que são policiais, o próprio Paccola, Sargento Joelson e o Sargento Vidal, não sei se mais alguém tem o porte de armas”, contou à imprensa.

Edna ainda explicou que chegou a questionar a veracidade da denúncia aos colegas durante a reunião no Colégio de Líderes convocada pelo presidente da Casa, vereador Juca do Guaraná (MDB), nesta segunda-feira (4).

“Todo mundo se sente ameaçado quando se está em um lugar onde as pessoas usam armas e você diverge delas, porque em determinados momentos a situação pode ficar tensa e acontecer diversas coisas ruins. Eu soube disso somente ontem através de uma denúncia, me falaram que aqui em Cuiabá os vereadores andam armados o tempo inteiro e eu questionei os parlamentares durante a reunião de ontem se isso era verdade e eles confirmaram”, disse.

Segundo a petista, todo ambiente com conflitos e armas está sujeito a uma tragédia, como a morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, na última sexta-feira (1).

“Não podemos aceitar que as pessoas entrem armadas aqui dentro, aqui é uma casa da democracia e do debate político, aqui tem divergências, conflitos e é normal a democracia é isso. Não podemos colocar dentro dessa casa a possibilidade de um disparo ou uma fatalidade. Qualquer lugar que exista um conflito e arma está sujeito a acontecer uma fatalidade”, falou.

Caso Paccola

O vereador Marcos Paccola (Republicanos) matou o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos, no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá.

Segundo o parlamentar, ele disparou contra o rapaz após presenciar uma suposta agressão, na qual Alexandre estaria apontando uma arma para uma mulher.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

Fonte: Isso É Notícia

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