REDES SOCIAIS

26°C

Eduardo Barros vence a primeira no Cuiabá e cita influências de Diniz e Renato Gaúcho

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

O Cuiabá voltou a vencer na Série B do Campeonato Brasileiro ao derrotar o CRB por 1 a 0, na Arena Pantanal, pela 25ª rodada. O resultado encerrou uma sequência de três empates consecutivos e levou a equipe aos 37 pontos, na sexta colocação, reaproximando o Dourado da zona de acesso à Série A. A vitória também marcou o primeiro triunfo do técnico Eduardo Barros no comando do time.

Após a partida, Barros destacou a importância do resultado, mas reforçou que ainda há muito a evoluir.

? O time, individual e coletivamente, precisa continuar melhorando. Mesmo se estivéssemos no G-4, nada estaria garantido. A evolução não tem limite, depende do que cada jogador e o grupo conseguem atingir e superar. Temos uma missão e precisamos repetir atuações como a de hoje para alcançá-la ? afirmou.

O treinador reconheceu erros no primeiro tempo, mas elogiou a postura da equipe na segunda etapa.

? Erramos mais na pressão do que deveríamos no início. Depois, corrigimos e o jogo se abriu para que fizéssemos mais gols. Vamos trabalhar incessantemente para desenvolver a equipe e os jogadores ? avaliou.

Barros também comentou sobre a variação tática entre os esquemas 5-4-1 e 3-4-3, com o volante Calebe como peça-chave na construção de jogadas e na proteção defensiva.

? O Calebe executa essa função com naturalidade, é uma característica que ele já tinha e que foi trabalhada por treinadores anteriores. Ele faz isso com propriedade. Posso utilizá-lo na linha de volantes para marcar ou na linha de defensores, atuando praticamente como um líbero. Ele tem qualidade no passe longo, visão para passes entrelinhas e boa velocidade de circulação da bola. Além disso, pode jogar mais adiantado, participando de diagonais determinantes, como já fez em outras oportunidades. Ter um jogador com essa versatilidade aumenta nossas opções táticas e contribui tanto para o desenvolvimento individual dele quanto para o ganho coletivo da equipe ? explicou.

Ao ser questionado sobre suas referências e filosofia de jogo, o técnico citou de grandes nomes do futebol brasileiro.

? Meu primeiro treinador no futebol profissional foi Elio Sizenando, no Novo Horizontino, e aprendi muito com ele sobre organização de equipe e gestão de grupo. Depois, tive uma longa trajetória como auxiliar do Fernando Diniz, que é especialista em criar repertório tático e ofensivo, alternando formas de construção, trocas de posições e liberdade criativa dentro de um jogo organizado. Esse período foi fundamental para o meu desenvolvimento como profissional.

O técnico ainda citou treinadores de estilo mais ofensivo, que também influenciam suas ideias.

? Admiro muito o Renato Gaúcho, pela maneira como consegue montar equipes soltas, leves e ofensivas, sem perder competitividade. O Cuca também é uma referência, assim como o André Jardine, que tem uma visão moderna de futebol e vem fazendo um trabalho brilhante no México, embora não tenha tido o tempo necessário para mostrar isso aqui no Brasil. Cada um, com suas ideias e métodos, me inspira e me ajuda a construir a minha própria identidade como treinador, buscando equilíbrio entre organização tática e liberdade criativa para os jogadores ? completou.

Com quatro jogos no comando ? três empates e uma vitória ?, Eduardo Barros começa a dar uma nova cara ao Cuiabá, que agora busca embalar na reta final para alcançar o objetivo do acesso. O próximo desafio será contra o Operário-PR, no domingo, em Ponta Grossa.

Fonte GE Esportes

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS