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Elite, poder e farsa moral: como o discurso da corrupção perpetua desigualdades

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O sociólogo, advogado, professor universitário, escritor e pesquisador Jessé José Freire de Souza critica duramente a elite brasileira e desmonta seu jogo sujo. Ele aponta que essa elite não produz nada, não inova, não gera um único parafuso. Seu verdadeiro negócio é o Estado. E para mantê-lo sob controle, precisa demonizar a participação popular, criminalizar o voto dos pobres. Cada vez que um líder popular ameaça redistribuir poder e riqueza, surge o velho golpe, travestido de escândalo moralista. O Brasil não dá um passo sem que um deles tente puxar o tapete.

O racismo, outrora escancarado nas casas-grandes, agora veste a toga e o terno da moralidade seletiva. Jessé Souza explica que, se no passado a exclusão se resolvia no cativeiro e no voto censitário, hoje a narrativa da corrupção cumpre esse papel. Quando o povo escolhe um líder que fala sua língua, o establishment reage com a fúria de sempre, invocando a “moral” para barrar qualquer mudança real.

E assim seguimos, entre golpes brancos e escândalos fabricados, enquanto os donos do poder continuam saqueando o país sem alarde. Porque, sejamos sinceros, se corrupção fosse mesmo um problema para essa gente, não sobraria um grande figurão em pé no Brasil.

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