O senador Carlos Fávaro (PSD) em pouco tempo de vida pública tem se notabilizado por decisões equivocadas e que, na maior parte das vezes, evidenciam uma postura desleal com aliados.
(Mais) uma prova disso foi a movimentação feita nas últimas semanas na tentativa de “forçar” uma candidatura ao Governo do Estado. O projeto, no entanto, fracassou.
O revés pode ser atribuído unicamente ao próprio senador e ao comportamento adotado por ele nos últimos tempos. Nos bastidores, há quem diga que Fávaro – movido pela vaidade – ficou fazendo jogo duplo.
Com isso, conseguiu se indispor com o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB) e com o governador Mauro Mendes (União Brasil). Se no passado Fávaro já contou com a simpatia desses gestores, daqui pra frente dificilmente caminhará ao lado de qualquer um deles e deve ficar cada vez mais isolado politicamente.
Esse episódio soma-se a outros casos de traição envolvendo seu nome. Em 2014, elegeu-se vice-governador no Estado na chapa encabeçada por Pedro Taques, então no PDT. Foi só perceber que Taques acumulava um intenso desgaste e dificilmente iria se reeleger, que Fávaro “pulou de barco”.
Agora tem pela frente a expectativa de concluir o mandato no Senado, que a bem da verdade, pertence ao megaprodutor Erai Maggi – seu padrinho na política – com pouquíssima chance de voltar a obter sucesso nas urnas.