Representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Fernando Haddad (Fazenda) planejam reposicionar o Brasil junto a investidores globais.
Os ministros pretendem mostrar que o país saiu do caos da gestão de Jair Bolsonaro (PL) para voltar à normalidade em diversas áreas:
- democracia;
- meio ambiente;
- combate às desigualdades;
- respeito à diversidade.
Marina
Marina Silva será a primeira falar no fórum, nesta segunda-feira (16), no painel “Em Harmonia com a Natureza”.
Ao blog, a ministra disse que será “uma fala que ajude a reposicionar o Brasil junto aos investidores globais, mostrando que o governo do presidente Lula está comprometido em fazer com que o Brasil possa transitar do caos deixado por Bolsonaro para um novo ciclo de prosperidade com democracia, combate às desigualdades , respeito à diversidade e sustentabilidade”.
Marina acrescentou que, tanto ela quanto Haddad, estarão juntos em Davos para ajudar a fazer esse reposicionamento do Brasil no debate mundial, garantindo um novo ciclo de “prosperidade” para o país, com crescimento econômico com justiça social e sustentabilidade.
A ministra do Meio Ambiente encerrará sua participação em Davos na quinta-feira (19) com o tema “A Amazônia em uma encruzilhada”.
Haddad
Fernando Haddad disse ao blog que ele e Marina vão mostrar que o Brasil voltou à “normalidade” no campo político e que também vai voltar à “normalidade” na área econômica.
Haddad fala na terça-feira (17) no painel “Brasil, um novo roteiro”, no qual ele vai destacar que Lula foi eleito para um terceiro mandato para acabar com a fome e garantir a volta de um crescimento sustentável.
O ministro da Fazenda vai citar as medidas adotadas na semana passada para reduzir em 2023 o déficit público de R$ 231 bilhões para um valor entre R$ 90 bilhões e R$ 100 bilhões. Na visão de Haddad, são as primeiras medidas para trazer normalidade à economia brasileira.
Haddad vai apresentar até abril um novo arcabouço fiscal para substituir o teto de gastos públicos, além de negociar a aprovação de uma reforma tributária no Congresso.
O ministro da Fazenda voltará a falar no fórum na quarta-feira (18), com o tema “Líderes para América Latina.
Fonte G1 Brasília