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Emanuel cobra resposta da Câmara a morte causada por tiro de Paccola

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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) se referiu ao homicídio do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, de 41 anos, como “um crime que abalou Cuiabá, que gerou comoção muito grande e não pode cair no esquecimento”.

Emanuel disse ainda que a Câmara precisa se posicionar seguindo as regras do Regimento Interno e da Lei Orgânica do Município. “Uma família foi destruída. E o caso se torna mais chocante por ser um vereador da Capital que é réu confesso da morte desse trabalhador. Queremos que a verdade apareça e o responsável seja punido no rigor da lei, doa a quem doer”, diz.

O prefeito afirmou que confia nas instituições encarregadas do caso, mas cobra resposta política do Legislativo. “A esfera criminal fica por conta da Polícia Civil e do Ministério Público. Agora a parte política, a decisão é da Câmara”, disse.

Ao falar sobre o projeto de lei que aguarda sanção ou veto do governador Mauro Mendes e que pode dar direito a porte de arma para atiradores esportivos, Emanuel disse ser contra. “Sou contra o armamento. Sempre me posicionei contrário. Armamento desemboca nesse tipo de crime que vimos aí”, alerta.

A morte de Alexandre, conhecido como “Japão” foi causada pelo vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) de Cuiabá. O vereador atirou no agente, segundo ele, ao presenciar uma agressão contra uma mulher. Paccola sustenta ainda que o agente estava armado e que atirou quando ele virou a arma em sua direção, alegando legítima defesa pessoal e de terceiros.

A versão de Paccola é contestada pela mulher que estava junto ao agente e que supostamente estaria em risco de ser agredida.

Para o prefeito, a morte do agente precisa ser melhor esclarecida. “Cada dia que passa, deixa de ser menos um ato de heroísmo para ser mais um ato de execução”, pontua reforçando que o esclarecimento só será feito após as investigações.

“Não pode ficar sem resposta. Porque morto não fala, não sabe se defender. A defesa cabe aos seus amigos e aos seus parentes”, pontua o chefe do Executivo.

Fonte: Isso É Notícia

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