O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), falou na manhã desta quarta-feira (7), em entrevista à Rádio Jovem Pan, que irá provar sua inocência na Operação Capistrum.
Segundo o gestor, a ação é uma “violência” comedida em sua gestão.
“Eu vou provar a Operação Capistrum, vocês vão ver o que vai dar isso, um absurdo e uma violência com o prefeito reeleito de Cuiabá, induziram a Justiça ao erro e ainda digo que parte do Ministério Público também foi induzida ao erro”, disse.
Além de questionar a atuação do MP, o gestor da Capital enfatizou que podem existir quantas Operações forem necessárias, no entanto, ele não estará envolvido em nenhuma.
“Podem ter quantas Operações quiserem, mas nunca vão chegar em mim, se são exageradas ou não, injustas ou não, não vão chegar em mim, eu não faço nada errado. Muitas não eram nem pra ser Operações, era só pedir os documentos que a gente entregava”, disse Emanuel.
Conforme Emanuel, ele é o maior interessado e colaborador da Justiça quando se trata de assuntos do interesse público.
“Se existe alguma pessoa de minha confiança que está escondendo ou boicotando, pode fazer Operação, o maior interessado sou eu […] se eles estiverem fazendo alguma coisa errada, vão responder por aquilo que fez e pode tocar o pau que o maior interessado e colaborador da Justiça sou eu”, reiterou.
Emanuel ainda explicou o motivo de não citar ou responder frequentemente sobre o assunto. Para o prefeito, ele não deve “influenciar no tempo da Justiça”.
“Eu tenho que falar no tempo da Justiça, não tenho o poder de influenciar o tempo da Justiça e vou provar que nada tenho a ver com isso, muito menos a primeira-dama Márcia Pinheiro que nunca aceitou um trabalho público”, concluiu.
Operação Capistrum
Deflagrada em 19 e outubro de 2021 pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), a ação investiga suposto esquema de indicações políticas e contratações temporárias na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.
Fonte: Isso É Notícia