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Emanuel insiste e afirma que projeto ?VLT Cuiabano? deverá ser cadastrado em Novo PAC do Governo Federal

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O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), segue insistindo na possibilidade de tentar construir o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), para a cidade de Cuiabá. Dessa vez, o gestor garantiu que até a próxima semana uma equipe da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) deverá cadastrar o projeto do VLT Cuiabano para receber recursos do Novo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) de Mobilidade do Governo Federal.

Emanuel, para tentar barrar o avanço das obras do Bus Rapid Transit (BRT), que passam por Várzea Grande, de autoria do Governo do Estado, tenta convencer o Governo Federal a finalizar o projeto que já custou milhões dos cofres públicos. Por meio de seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (MDB), o prefeito tem realizado as articulações, que segundo ele, é muito bem-vista em Brasília. 

“O pessoal responsável por isso, junto ao Ministério, junto à coordenação do PAC, entrou em contato com o deputado Emanuelzinho antes de ontem, falando que não tinha sido cadastrado ainda e que eles estão esperando com muita ansiedade o cadastramento do VLT Cuiabano, pois já há uma simpatia generalizada da área técnica. A equipe técnica da Semob já desenhou o projeto básico e na próxima segunda-feira, dia 23, acontecerá uma reunião da nossa equipe com o pessoal de Brasília por videoconferência, onde eles vão orientar os detalhes que faltam para cadastrarmos o projeto no PAC”, afirmou o prefeito durante uma entrevista de rádio.

Para Emanuel, a troca de modal feita pelo governo estadual, é um retrocesso, como voltar ao tempo “das carroças”, invés de utilizar um modal moderno, como ele enxerga o VLT. Além disso, pontou que o segundo modal é mais sustentável que o escolhido por mauro Mendes (União Brasil).

“O VLT é tudo de bom e de melhor para o povo de Cuiabá. Os cuiabanos não podem se contentar com pouco. E eu vou trazer carroça de novo para cá, a troco de quê? BRT foi sucesso 50 anos atrás em Curitiba, quando Jaime Lerner teve o primeiro mandato dele de prefeito e idealizou os corredores exclusivos de ônibus. Aí agora, 50 anos depois, com mais de 1 bilhão de reais gastos, Cuiabá perde a oportunidade de ter um meio de transporte moderno, sustentável, que dá dignidade aos usuários de transporte coletivo, que impacta o desenvolvimento econômico, que valoriza a cidade, que muda completamente o conceito de desenvolvimento urbano? As principais cidades do Brasil e do mundo estão largando o BRT e indo para o VLT”, enfatizou.

O imbróglio do VLT se arrasta desde sua criação, o modal deveria ter sido entregue para a Copa do Mundo de 2014, o que não aconteceu. O projeto já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos e foi alvo de investigações. Em 2017, devido a indícios de irregularidades, o Estado cancelou o contrato com o consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande. Em 2020, após estudos, o executivo estadual optou por mudar o modal e anunciou a empresa vencedora do processo licitatório responsável pela realização das obras do BRT, no valor de R$ 468 milhões.

Fonte: Isso É Notícia

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