O governo de Mato Grosso entrou na Justiça com um processo por danos morais e materiais contra as empresas C.R. Almeida S/A Engenharia de Obras, Santa Barbara Construções S/A, CAF Brasil Indústria e Comércio AS, Magna Engenharia e ASTEP Engenharia Ltda – firmas que compõem o Consórcio VLT na capital.
O Estado solicita ainda às empresas a devolução de R$ 830 milhões aos cofres públicos, uma vez que o Consórcio não cumpriu com os prazos e não entregou as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. As obras deveriam ter sido entregues antes da Copa do Mundo de 2014, apesar dos mais de R$ 1 bilhão pagos do total de R$ 1,4 bilhão.
A ação foi movida após a confirmação da rescisão definitiva do contrato pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), bem como pela decisão da troca do Modal pelo BRT (Do inglês, Bus Rapid Transit “Ônibus de Trânsito Rápido”).
Inicialmente, o BRT era o modelo escolhido para operar entre Várzea Grande e Cuiabá, antes que o governador Silval Barbosa, mudasse de ideia e adotasse o VLT como modal de transporte. O resultado da troca foi o maior escândalo de corrupção da história de Mato Grosso e um dos maiores do país, onde bilhões de reais em propinas foram desviados na obra.
Fonte: Isso É Notícia