O então ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, jantava com sua família em Brasília, no dia 13 de dezembro, quando a cidade foi atacada por bolsonaristas após a diplomação de Lula.
Os terroristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal, colocaram fogo em carros, ônibus e depredaram patrimônio público. O que Torres fez? Nada. Continuou jantando.
O ministro estava em um restaurante de bacalhau. Ao lado, em uma mesa próxima, estava o senador Renan Calheiros.
Ao ser avisado sobre os ataques, Calheiros estranhou. “Impossível, o ministro da Justiça está aqui”. Ao saber dos ataques, o senador viu que Anderson Torres continua jantando tranquilamente com a família enquanto Brasília pegava fogo.
Torres era o responsável pela Segurança Pública do país naquele momento e deveria, como ministro, ter uma posição ativa, diante do que estava acontecendo. Contudo, ficou mais duas horas no restaurante. Teve tempo de comer e desfrutar de sua sobremesa.
Os atos daquele dia podem ser classificados como uma espécie de ensaio técnico para o terrorismo visto na capital federal neste domingo (8), com invasão e depredação da sede dos três poderes.
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Fonte G1 Brasília