O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), enfatizou na noite desta quinta-feira (3), que não será omisso diante das manifestações que estão acontecendo em frente aos quartéis de Cuiabá e garantiu que as forças armadas da Capital estão à total disposição do Governo do Estado para ajudar a manter o “Estado Democrático de Direito”.
“Eu já autorizei o secretário da Semob, Juares Samaniego, que toda e qualquer ação na minha jurisdição, e o que depender de mim para manter a ordem, a paz social e a ordem pública, podem ter certeza que eu não vou prevaricar e não vou me omitir. Vamos agir em conjunto com as demais forças para garantir a Constituição e o Estado Democrático de Direito”, disse o gestor.
Isso porque, desde o último dia 30 de outubro, diversos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e eleitores ‘anti-petistas’ estão se manifestando por todo o Brasil contra o resultado das eleições que elegeu o petista Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da República, com 50,90% dos votos válidos.
Em Mato Grosso, caminhoneiros chegaram a bloquear as principais rodovias do Estado.
Além de se declarar contra os protestos, Emanuel aproveitou para falar sobre a postura adotada pelo governador do Estado, Mauro Mendes (União) – que foi o último chefe do Executivo do país a se manifestar sobre os bloqueios.
“A partir do momento em que o STF decide e dá condições para PRF agir com apoio da Polícia Militar, todo governador tem o compromisso e a obrigação constitucional, que inclusive foi juramentada no dia de sua posse, de fazer valer a Constituição e fazer garantir a ordem e a paz social no seu território. E é claro que quando você se omite de fazer isso, você está causando um prejuízo e cometendo uma ação que pode trazer consequências danosas para nossa população mato-grossense”, disse Emanuel evitando criticar Mauro.
“Foi prudência”
O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (União), saiu em defesa do governador Mauro Mendes (União) e negou descaso por parte do Governo do Estado na contenção das manifestações bolsonaristas em Mato Grosso e enfatizou que o chefe do Executivo evitou usar ‘logo de cara’ o uso de forças armadas por prudência.
De acordo com Botelho, o entendimento era de que os manifestantes iriam cessar os movimentos por conta própria, no decorrer dos dias. Na ocasião, o deputado explicou que o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), na última quarta-feira (2), contribuiu para que muitos pontos de bloqueios de rodovias fossem desobstruídos.
Fonte: Isso É Notícia