A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-senador Aloizio Mercadante visitaram nesta sexta-feira (4) em Brasília o local que será utilizado em Brasília para abrigar a transição do governo Jair Bolsonaro para o governo Lula.
O governo federal destinou uma parte do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) para receber os trabalhos.
O local fica a sete quilômetros do Palácio do Planalto e já foi utilizado em outras ocasiões para abrigar a transição de governo. Isto aconteceu, por exemplo, em 2018, quando o governo Michel Temer fez a transição para o governo Bolsonaro.
Mais cedo, nesta sexta, foi publicada no “Diário Oficial da União” a nomeação do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin como coordenador da transição (leia detalhes mais abaixo).
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Equipe de transição
A equipe de transição de Lula, coordenada por Alckmin, trabalhará no CCBB em Brasília até a posse do novo governo, em 1º de janeiro de 2023.
Por lei, o futuro governo tem direito a 50 cargos remunerados para a equipe de transição. A expectativa é que os escolhidos sejam anunciados e nomeados a partir da próxima semana.
O time receberá informações oficiais da administração pública e preparará as medidas da nova gestão.
Paralelamente a isso, o Tribunal de Contas da União (TCU) criou um comitê para acompanhar os atos da equipe de transição e o fornecimento de informações pelo atual governo.
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Nomeação de Alckmin
A nomeação de Geraldo Alckmin como coordenador da equipe de transição foi publicada nesta sexta no “Diário Oficial da União”.
Alckmin já afirmou que nomes do MDB e do PDT, que aderiram à candidatura de Lula no segundo turno, também devem fazer indicações para a equipe de transição. Ele não descartou a participação de nomes de partidos de centro.
Alckmin esteve na quinta-feira (3) em Brasília para discutir com parlamentares como adequar o Orçamento da União de 2023 aos projetos de Lula.
O vice-presidente eleito, junto de Gleisi e Mercadante, também se reuniu com o atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Alckmin ainda teve um encontro rápido com Bolsonaro.
Fonte G1 Brasília