REDES SOCIAIS

40°C

Equipe econômica espera que ata do Copom, nesta terça, acalme de vez o mercado

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Após uma semana marcada por tensões nos mercados, incluindo uma disparada do dólar após falas polêmicas do presidente Lula, a equipe econômica espera que a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) acalme os ânimos dos investidores e o comportamento da moeda americana.

Segundo assessores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a tensão da semana passada já era esperada ? mas foi além do que era imaginado.

Na ata do Copom, que deve ser divulgada nesta terça-feira (25), a expectativa é de que o conteúdo mostre uma unidade do Banco Central em torno do desafio de conter as pressões inflacionárias.

Além disso, os ministérios da Fazenda e do Planejamento vão trabalhar para mostrar ao mercado a disposição de ajustar as contas públicas e manter a meta de zerar o déficit público.

window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Segundo as equipes de Fernando Haddad e Simone Tebet, o governo vai entrar numa primeira etapa de governança dos gastos públicos, economizando com novos métodos de execução dos programas sociais e combatendo fraudes.

Só o Ministério da Previdência Social espera, segundo o ministro Carlos Lupi, uma economia acima de R$ 10 bilhões com essas medidas em 2024.

A segunda etapa será de corte de incentivos e benefícios fiscais, que hoje estão acima de R$ 500 bilhões. O governo vai analisar quais programas podem ser cortados porque não dão a contrapartida de retorno para o país.

A terceira e última etapa vai ser mais estrutural, com medidas para reduzir as despesas da União com a rediscussão de benefícios previdenciários e investimentos em saúde e educação.

Os esforços no Legislativo

Além disso, na área econômica, o governo espera que as pautas da Fazenda e Planejamento andem até o início do recesso.

Neste caso, em uma semana de Congresso esvaziado, o governo Lula e a cúpula do Legislativo vão trabalhar para deixar prontos para votação, no início de julho, os projetos da regulamentação da reforma tributária, além do novo ensino médio e da liberação dos jogos de azar.

Depois de semanas perdidas com temas polêmicos, como os projetos sobre aborto e a delação premiada, o próprio Congresso, principalmente o presidente da Câmara, Arthur Lira, vai tentar mudar a pauta do Legislativo e sintonizá-la mais com as necessidades do país e da população.

Lira ficou desgastado ao liderar estratégia de desengavetar projetos polêmicos, criticados nas redes sociais. Ele decidiu deixar esses temas para o segundo semestre.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS