REDES SOCIAIS

32°C

Escândalo do MEC: ?Só Milton Ribeiro pode dizer o que aconteceu?, diz atual ministro da Educação

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

O ministro da Educação, Victor Godoy, disse nesta terça-feira (5) que apenas Milton Ribeiro, ex-ministro da pasta investigado por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas no Ministério da Educação (MEC), ?pode dizer o que aconteceu? no caso chamado de escândalo do MEC.

A declaração foi dada durante uma audiência pública das comissões de Educação e Fiscalização e Controle da Câmara. O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, também estava presente.

Os ministros foram convidados a apresentar esclarecimentos sobre o suposto tráfico de influência e corrupção para liberação de recursos públicos no Ministério da Educação durante a gestão de Milton Ribeiro (veja mais abaixo).

Godoy foi questionado pelo deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) se colocaria a ?mão no fogo? pelo ex-ministro, em referência ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que disse colocar a ?mão no fogo? por Milton Ribeiro no último mês.

?Minha relação com o ministro sempre foi de cordialidade, de respeito profissional. Espero que ele esclareça tudo o que aconteceu. Só ele pode dizer o que aconteceu. Meu secretário-executivo não acompanha 10% das minhas agendas, porque ele tem as agendas dele. Era exatamente a forma como eu trabalhava com o ex-ministro Milton”, disse Godoy.

“Espero que ele esclareça tudo que aconteceu. Sempre tive com ele uma relação muito profissional, de cordialidade, nunca tendo ele me solicitado qualquer prática de ato irregular dentro do MEC?, afirmou o ministro, que antes do pedido de demissão de Ribeiro, em março, ocupava o cargo de secretário-executivo da pasta, número dois na hierarquia do ministério.


window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Escândalo do MEC

Milton Ribeiro é investigado pela participação em um suposto esquema de liberação de verbas no Ministério da Educação.

O Ministério Público Federal (MPF) sustenta que há indícios para que o ex-ministro seja investigado por corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Em um áudio divulgado pelo jornal ?Folha de S.Paulo?, o então ministro Ribeiro afirma, em conversa com prefeitos e pastores, que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), priorizava a liberação de verbas indicadas pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

Milton pediu demissão do cargo ainda em março. No último dia 22, foi preso pela Polícia Federal e, posteriormente, solto após decisão da Justiça Federal de Brasília.

*Sob supervisão de Beatriz Borges.

VÍDEOS: notícias sobre política

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS