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?Escola que eu não colocaria minha filha, não desejo para filho dos outros?, diz Rosa Neide

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A diretora da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), e, ex-deputada federal, Rosa Neide (PT) afirmou que não concorda com a ampliação de escolas militares em Mato Grosso. Para Rosa, essas escolas cessam a liberdade individual dos alunos e geram uma inversão ao misturar educação com militarização.

De acordo com a petista, fica a cargo de professores formados e preparados a educação nas escolas, enquanto para militares, o zelo da Segurança Pública. Rosa cita que além da falta de preparo dos militares, os números de aprovação são conquistados por terem alunos preparados e pré-selecionados durante o processo de matrículas.

“Eu como professora, acho que quem tem que tocar as escolas são os professores, a Segurança Pública, a polícia. Só no Brasil que inventaram isso. Colégios Militares eu defendo, pois são das forças armadas. Eu tenho duas filhas, eu não as colocaria nessas escolas, quero aluno com liberdade. Se vai numa escola privada, tem todo aluno com liberdade. A escola que eu não colocaria minha filha, não desejo para filho dos outros. Os números não são os melhores, pois fazem testes para alunos entrarem. Vão para lá quem já é bom. Eu quero ver uma escola da periferia transformar”, contou Rosa.

A fala da ex-deputada foi feita no mesmo dia que o ministro da Educação, Camilo Santana, veio a Mato Grosso e ao lado do governador Mauro Mendes (UB), afirmou que o Ministério da Educação apoiará a ampliação de escolas militares no Estado.

“Nós vamos continuar apoiando todas as escolas e apoiar os estados. As escolas militares estaduais continuam. Os modelos que os estados quiserem construir com o MEC irão construir”, contou Camilo.

O ministro ainda explicou que a decisão que pôs fim às Escolas Cívico-Militares em todo o país foi proferida em razão desse modelo escolar, proposto pelo Governo de Jair Bolsonaro (PL), não está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) ou no Plano Nacional de Educação (PNE).

“Nós já explicamos isso. É bom as pessoas entenderem que tem diferença entre a escola cívica-militar e a escola militar. O problema é que o MEC via previsão legal, não havia previsão da LDB, não havia previsão no PNE. Inclusive os órgãos de controle estavam questionando porque esse programa foi criado em um decreto e o que nós colocamos foi um período de transição”, pontuou o ministro.

O presidente Lula e o Ministério da Educação anunciaram o fim das Escolas Cívico-Militares, instituída em 2019 pelo Governo Bolsonaro, no último dia 12 de julho.

Fonte: Isso É Notícia

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