O deputado estadual e presidente do PSB em Mato Grosso, Max Russi, afirmou que a indefinição por palanque aberto afetou a construção de suplência para a candidata ao Senado, Natasha Slhessarenko.
“Essa indefinição ai do palanque [aberto] acabou não avançando a construção dos suplentes. Porque no palanque aberto, que foi uma defesa nossa, uma defesa do MDB através do Bezerra e de outros partidos, a chapa [tem que ser] pura, então você tem que buscar a suplência dentro do partido”, disse ele.
Max apontou que Solidariedade e PDT procuraram o partido, demonstrando interesse pelo projeto de suplência, mas até o momento não há nada definido.
“Solidariedade manifestou interesse em suplência. O PDT manifestou através do Lilo também interesse em suplência. Fizemos uma conversa com PSDB, mas não avançou em termos de propor nomes ou falar em interesse em suplência”, pontuou.
O parlamentar reforçou que o governador Mauro Mendes e o União Brasil possuem o interesse em manter a abertura de palanque e o PSB seguirá com essa tentativa.
“A candidatura da Natasha caminha da mesma forma. Entendo essa coligação do Mauro com o PL. Até o momento o Mauro tem falado para nós e o União Brasil também, no interesse de fazer essa construção e nós vamos defender isso até o momento”, disse ele.
O PSB quer subir no palanque Mauro, que já possui um compromisso firmado com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Neste cenário, Mendes dá indícios de que apoiará o senador Wellington Fagundes (PL) à reeleição.
No entanto, a base bolsonarista apresenta resistência de aceitar a abertura de palanque, visto que, Natasha pertence ao mesmo partido do vice de Lula (PT), Geraldo Alckmin, no projeto de oposição à Bolsonaro
A fala foi realizada durante entrevista à Rádio Conti.
Fonte: Isso É Notícia