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‘Está fácil’, diz Messias sobre busca de votos dos senadores

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O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, comentou nesta quarta-feira (26) sua busca por votos para ser aprovado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Messias foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não era o favorito do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Cabe ao Senado sabatinar e aprovar ou rejeitar o indicado.

Messias percorria o gabinete de senadores, pedindo apoio (como sempre fazem os indicados ao STF), quando foi questionado por jornalistas se o trabalho “está difícil”.

“Não, está fácil. O trabalho continua”, afirmou o indicado.

Entre a terça e quarta-feira, Messias começou sua peregrinação por vários gabinetes de senadores. Nos dois dias ele falou com o senador Lucas Barreto (PSD-AP), Sérgio Petecão (PSD-AC), Eliziane Gama (PSD-MA) e a liderança do MDB, com o senador Eduardo Braga (MDB-AM).

O ministro tem dado preferência para conversar com aqueles parlamentares de partidos que não são necessariamente os mais fiéis ao governo, mas que o indicado considera que podem ser aliados.

Entre esses partidos estão o PSD, do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (favorito de Alcolumbre para o STF), o União Brasil, partido de Alcolumbre, e o MDB, que participa da base do governo, mas sem unanimidade entre os senadores.

Nesta quinta, Messias também foi questionado sobre a mensagem do governo com sua indicação ao Senado. O governo não enviou ainda, o que, em tese, tem que ser feito para viabilizar a sabatina.

“Ah, tem que discutir com o Planalto isso”, complementou.

Alcolumbre e e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Otto Alencar (PSD-BA), responsável pela análise da mensagem, anunciaram na terça-feira que a sabatina acontecerá no dia 10 de dezembro.

No mesmo dia, segundo Alcolumbre, o plenário vai votar a indicação de Lula ao Supremo Tribunal Federal.

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) foi designado relator da indicação, que também relatou a indicação do ministro Flávio Dino. Weverton deve apresentar parecer sobre Messias no dia 3 de dezembro.

Nos bastidores, a base do governo aponta que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), acelerou o processo, tendo pouco tempo entre indicação e sabatina, como resposta à insatisfação da indicação de Messias. Assim, Messias teria menos tempo para obter votos.

Já o presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), afirmou que o anúncio feito na terça-feira aconteceu sem que eles soubessem que a mensagem ainda não tinha chegado.

“Com a publicação [da indicação no Diário Oficial da União], se teve a ideia de que a mensagem também viria encaminhada pelo presidente Lula como é de praxe. Ele mandaria a mensagem para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que ao tempo dele, mandaria a mensagem para CCJ. A ideia que nós tínhamos é que a mensagem estava no Senado”, afirmou Alencar.

Encontro de Lula e Alcolumbre

O líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), devem se encontrar presencialmente nos próximos dias para falar sobre a indicação de Messias.

A ideia do encontro é acalmar o clima entre os poderes após a escolha do ministro da AGU, que não agradou a Alcolumbre.

Após a reunião entre ambos, espera-se que a mensagem com a indicação do nome de Jorge Messias finalmente chegue ao Senado Federal.

Entretanto, ainda não há data definida para que o encontro aconteça e nem que a mensagem seja enviada.

Convocação na CPI

E em meio a busca por votos, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga desvios em aposentadorias do INSS deve votar nesta quinta-feira (27) cinco requerimentos de convocação para ouvir Jorge Messias.

Entretanto, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues afirmou que o governo vai trabalhar para impedir que a convocação seja aprovada pela Comissão.

Os pedidos foram feitos por parlamentares da oposição da Câmara dos Deputados e do Senado. Entre as justificativas, está a de que a AGU sabia dos descontos ilegais nas aposentadorias e nada fez para combatê-los.

Há também parlamentares que justificam que a indicação de Virgílio de Oliveira, um dos envolvidos no esquema, para o cargo de procurador-geral da Procuradoria do INSS contou com a participação da AGU, que não apontou qualquer impedimento para a nomeação.

Fonte G1 Brasília

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