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“Estado Mínimo” à Boquinha Máxima: a metamorfose de Wellaton

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O ex-vereador Felipe Wellaton, outrora uma das promessas da “nova política” nos moldes do MBL e seus satélites, parece ter percorrido uma jornada simbólica — e literal — do ideal do Estado mínimo ao conforto do cargo comissionado. Após o fim do mandato na Câmara Municipal em 2021, Wellaton passou discretamente pelos bastidores do poder, sendo acomodado em cargos comissionados no governo Mauro Mendes até 2024, com direito a sombra e água fresca no que outrora chamaria de “mamata”. De defensor da renovação política e arauto da bicicleta como solução urbana (que hoje só circula nas lembranças de seus seguidores no Instagram), migrou para a engrenagem da velha política que dizia combater. Depois de uma campanha pífia a deputado federal e de ter sido vice derrotado em 2020 na chapa de Abílio Brunini, seu capital político parece ter derretido junto com suas antigas convicções.

Agora, mais uma vez socorrido pelo amigo Abílio, assume o comando da LIMPURB — a simpática mas estratégica autarquia da limpeza pública de Cuiabá. E não vai sozinho: sua esposa também ganhou abrigo na engrenagem estatal ao assumir a Secretaria de Habitação. Para quem defendia enxugar o Estado, Wellaton parece ter se encantado com a ideia de um Estado bem nutrido — ao menos quando se trata da própria subsistência política. Resta saber se, entre vassouras e varrições, sobrará tempo para limpar a poeira que se acumula sobre promessas esquecidas e princípios abandonados.

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